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Polícia investiga crime de homofobia e agressão a homem em balada em Campinas

Vítima teve um copo quebrado na região da testa e recebeu seis pontos

A Polícia Civil investiga um crime de agressão possivelmente causado por homofobia que aconteceu numa casa noturna no bairro Santa Cândida, em Campinas. Higor José da Silva, de 28 anos, recebeu um golpe de copo de vidro na testa. O objeto se quebrou, causando um ferimento profundo na cabeça do rapaz, que precisou levar seis pontos.

O caso aconteceu num domingo, dia 17 de março deste ano, mas só ganhou repercussão nesta quarta-feira (17/04), um mês depois. Higor conta que o agressor, e o grupo que estava com ele, ficaram incomodados com a presença dele e dos amigos desde que chegaram ao local. A vítima relata que, o tempo todo, o grupo fazia articulações e gestos homofóbicos.

Higor então chamou o segurança e explicou a situação para que o grupo fosse retirado dali. Foi aí que a briga e as agressões começaram. Em uma das imagens, já com a testa ensanguentada por causa do ferimento, Higor aparece desacordado sendo carregado para fora da balada.

A Polícia Civil deve ouvir todos os envolvidos.

A casa noturna divulgou uma nota sobre o ocorrido:

No domingo 17 de março, o cliente Higor foi agredido de forma gratuita no Písta 2002.

Sentimos muito pelo ocorrido e ressaltamos que repudiamos veementemente qualquer tipo de violência.

A casa deu todo suporte e assistência necessária à vítima, conduzindo a mesma para os primeiros socorros no hospital e posteriormente acompanhando o mesmo para feitura de ocorrência policial com a identificação das imagens e dos dados do agressor.

O agressor foi identificado e expulso da casa e está terminantemente proibido de frequentar qualquer casa do grupo. As redes sociais da casa também já criaram conteúdos no sentido de conscientização do público para evitar práticas violentas e combater atitudes agressivas.

A casa lamenta muito o ocorrido. Ressalta que é a favor sempre do respeito, da diversidade e de práticas não violentas.

A casa também ficou à disposição da vítima para auxiliar no que for possível para a responsabilização jurídica do agressor.

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