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Delator do PCC: Suspeito de ajudar na fuga de assassinos é preso em Praia Grande

Entre sexta-feira (6) e sábado (7), a Rota prendeu três suspeitos do caso
Foto/divulgação: SSP

A força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) prendeu, na noite de segunda-feira (9), Matheus Augusto de Castro Mota, suspeito de ajudar na fuga dos atiradores responsáveis pelo assassinato do empresário Antônio Vinícius Gritzbach, em 8 de novembro. Ele foi detido em Praia Grande por policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Mota foi preso após a expedição de um mandado de prisão, solicitado pela força-tarefa. O suspeito será apresentado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, para os procedimentos legais.

Entre a última sexta-feira (6) e sábado (7), a Rota prendeu três suspeitos e apreendeu munições de fuzil calibres 556 e 762, compatíveis com as usadas no crime. Um dos detidos teve a prisão temporária mantida, enquanto os outros seguem sendo investigados.

Em nota, a SSP afirmou que a força-tarefa oferece uma recompensa de R$ 50 mil por informações sobre o paradeiro de Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, que tem prisão temporária decretada. As investigações continuam na busca pelos envolvidos no assassinato.

Assassinato do delator do PCC; Relembre o caso:

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, empresário e delator do PCC, foi executado com dez tiros de fuzil em Guarulhos, no dia 8 de novembro. A investigação aponta que ele vinha sendo ameaçado por dívidas e problemas com a facção criminosa.

Durante sua viagem a Alagoas, o empresário relatou ter sido reconhecido por um homem que lhe devia R$ 6 milhões. Além disso, conversou com uma pessoa que também tinha dívidas com ele, fato que pode estar relacionado à sua morte.

O assassinato ocorreu logo após Antônio deixar o saguão do aeroporto de Guarulhos, quando dois homens armados o surpreenderam e dispararam contra ele. As joias que ele trazia de Alagoas não foram levadas, levantando a hipótese de que o foco era apenas matá-lo.

Em 2023, Antônio havia firmado um acordo de delação premiada, entregando nomes de criminosos do PCC e policiais envolvidos em corrupção. Além disso, ele havia denunciado um roubo realizado por policiais antes de viajar para Alagoas.

Assassinato completou um mês no domingo (8) sem a prisão dos mandantes e atiradores, e sem esclarecer a motivação do crime – Foto/reprodução

Prisão de suspeitos no assassinato do delator do PCC

Marcos Henrique Soares, de 22 anos, e seu tio, Allan Pereira Soares, 44, foram presos pela Rota na sexta-feira (6) sob suspeita de envolvimento no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach. A polícia apreendeu celulares, munições e carregadores de fuzil, mas a dupla negou as acusações.

Entretanto, a juíza Juliana Petelli da Guia ordenou a soltura da dupla no sábado (7), apontando a falta de provas para confirmar a versão dos policiais. A magistrada considerou o flagrante ilegal por ausência de elementos que justificassem a prisão.

Na madrugada do mesmo dia, Matheus Soares Brito, irmão de Marcos, foi preso por suspeita de ajudar na fuga de Kauê para o Rio de Janeiro. Outros suspeitos foram detidos, mas liberados após depoimentos no DHPP.

As defesas não foram localizadas para comentar sobre o caso, no entanto, o espaço permanece disponível para eventual manifestação.

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