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A Prefeitura de Mogi Mirim anunciou nesta segunda-feira (9) o afastamento de um guarda municipal acusado de estupro de vulnerável.
O caso envolve um rapaz, de 27 anos, diagnosticado com deficiência intelectual e esquizofrenia, e teria ocorrido em uma casa de acolhimento para pessoas em situação de rua no final de novembro.
Um processo administrativo disciplinar foi instaurado no dia 4 de dezembro para investigar a conduta do agente. A administração municipal informou que a apuração deve ser concluída em até 60 dias.
Guarda municipal acusado de estupro: O que se sabe até agora?
Segundo o boletim de ocorrência, o crime teria ocorrido no dia 22 de novembro, quando o guarda e uma colega levaram uma pessoa para ser abrigada na unidade.
Durante a permanência no local, a psicóloga responsável notou a ausência da vítima e passou a procurá-lá.
Enquanto procurava, a profissional passou por um banheiro, onde teria ouvido um barulho de fivela. Ela chamou a vítima em voz alta, mas não teve resposta.
Depois, o rapaz foi encontrado dentro desse banheiro com o guarda e teria dito que o homem estava “lhe contando como havia se tornado policial”.
À polícia, a psicóloga explicou que os pacientes são orientados a não entrar com outras pessoas no banheiro e que achou a situação estranha.
Ao checar as câmeras de segurança, ela teria confirmado que o GCM entrou no banheiro com a vítima e que, em certo momento, colocou a cabeça para fora para ver se havia alguém no corredor.
A denúncia
Quatro dias depois do fato, no dia 26 de novembro, a Guarda Municipal foi acionada.
Na ocasião o rapaz revelou que o agente expôs o orgão Genital e ejaculou no chão, afirmando que sentiu constrangido e desconfortável com o ocorrido.
O caso foi registrado no 2° DP (Distrito Policial) de Mogi Mirim e segue em investigação.