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Cotidiano

Mutirão contra o Aedes volta à Ponta de Praia

Os mutirões de verão realizados em 2024 eliminaram 736 focos com larvas


A segunda etapa do Mutirão de Verão contra o Aedes aegypti no bairro Ponta da Praia, acontece nessa E quarta-feira (28/02), a partir das 9h. Foram escalados 55 agentes de combate a endemias, que vão se encontrar no Complexo Esportivo Rebouças (Praça Eng. José Rebouças s/nº – Ponta da Praia).

Ao todo, já foram eliminados 119 focos de larvas de mosquito no bairro, somando o mutirão da última quarta (21) e o retorno no sábado (24) para as pendências. A empresa Terracom atuará em parceria com a Secretaria de Saúde, disponibilizando uma equipe de 25 agentes e um caminhão para a retirada de materiais inservíveis, que têm potencial para gerar criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.

A Secretaria Municipal de Saúde de Santos já realizou sete mutirões de verão, que acontecem às quartas-feiras, com retornos aos sábados para eventuais pendências. O objetivo da ação é atingir os bairros mais movimentados nesta época do ano, realizando a vistoria nos imóveis de população flutuante, já que no verão o clima quente e úmido é favorável para a procriação do mosquito e a alta circulação de pessoas acende um alerta à saúde. Nestes mutirões, foram eliminados 736 focos com larvas, um número alarmante que já equivale a 27,1% de tudo o que foi eliminado em 2023.

As fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositam ovos em locais de água parada. Esses ovos necessitam de água e calor para eclodir. Assim, surgem as larvas, que mais tarde se transformam em pupa e, por fim, em mosquito. Somente as fêmeas se alimentam de sangue humano, necessário inclusive para a maturação de seus ovos antes de serem depositados. Porém, se essa fêmea tiver picado uma pessoa infectada por dengue ou chikungunya, ela se torna transmissora dos vírus ao sugar o sangue de outros indivíduos.

  • Verifique se há água parada em vasos e pratos de plantas
  • Pias – verificar vazamentos e manter ralo vedado
  • Ralos no chão – tampá-los com tela, caso não sejam do tipo abre e fecha. Aplicar água sanitária duas vezes por semana
  • Bandeja externa de geladeira – verificar se há acúmulo de água, limpar e manter seca
  • Vaso sanitário e caixas de descarga – manter tampados
  • Calhas e lajes – caso não seja possível verificar se acumulam água, procurar identificar sinais de umidade. Em caso afirmativo, providenciar a resolução do problema
  • Caixas d’água – verificar a condição das tampas. Solicitar a reposição daquelas ausentes ou quebradas
  • Fontes ornamentais, bebedouros de animais domésticos, piscinas – verificar a presença de organismos vivos dentro da água. Fazer limpeza regularmente

ESTRATÉGIAS DE SANTOS PARA O ENFRENTAMENTO AO AEDES AEGYPTI – ANO INTEIRO

  • Casa a Casa – programa de visitação de rotina aos imóveis
  • Mutirão – varredura realizada semanalmente em algum bairro da Cidade Imóveis especiais e pontos estratégicos – locais visitados mensalmente Imóveis especiais: grande circulação de pessoas – escolas, hotéis, shopping centers
  • Pontos estratégicos: mais risco de criadouros – borracharias, oficinas, ferros-velhos, cemitérios, obras
  • Nebulização – aplicação de inseticida no entorno da residência de pessoa infectada para combater o mosquito já na fase adulta, quando está transmitindo as doenças
  • Armadilhas – Santos possui 481 armadilhas distribuídas por toda a Cidade, monitoradas semanalmente, que mostram o índice de infestação de mosquito no local
  • Acompanhamento epidemiológico – notificação e investigação de todos os casos de doenças transmitidas pelo Aedes pela Vigilância Epidemiológica
  • Atividades Educativas – atividades educativas nas ruas, escolas, palestras em empresas e instituições, pedágios em diferentes pontos da Cidade, participação em eventos, estandes temáticos e reuniões em condomínios
  • Atendimento a denúncias – feitas na Ouvidoria Municipal pelo telefone 162 ou site www.santos.sp.gob.br/ouvidoria

Os mutirões de verão realizados em 2024 eliminaram 736 focos com larvas. No ano passado, foram confirmados 655 casos de dengue e 52 de chikungunya. Este ano, há a confirmação de 70 casos de dengue e 1 de chikungunya.

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