O empresário de Campinas é presidente do Conselho Editorial do jornal Correio Popular. Ele o tabelião William Campagnone, juntamente com o filho de Sylvino, o médico Gustavo Khattar de Godoy, agora enfrentam acusações graves. Eles se tornaram réus em uma ação por improbidade conduzida pelo Ministério Público de Campinas.
As acusações surgiram após uma investigação do MP que revelou que o grupo foi envolvido em adulterar informações em um documento público de propriedade de um carro de luxo. O documento estava ligado a um investigado na Operação Ouro Verde em Campinas, que visava desarticular um grupo envolvido no desvio de recursos públicos da saúde.
O caso envolveu a tentativa de reaver um carro de luxo, avaliado em R$ 138 mil na época, por meio do uso de um documento adulterado pelo cartório. O objetivo era dar a impressão de uma transferência legal do veículo para outra pessoa, anterior à decisão de bloqueio judicial.
Em consequência dessas ações, o tabelião William Campagnone foi condenado em 2021 à perda do direito de operar o cartório de notas, devido à sua participação em autenticar informações falsas no documento do veículo. A Justiça constatou que a data de venda do carro foi fraudada para evitar a apreensão, com informações adulteradas fornecidas pelo empresário Sylvino de Godoy Neto.
Essa história reforça a importância da integridade e da legalidade nos processos documentais, e destaca as consequências graves que podem resultar de práticas impróprias.