A viação Piracicabana, empresa responsável pelo transporte coletivo de Santos, processou o Santos Futebol Clube e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pelos seis ônibus que foram queimados por torcedores após o rebaixamento do Peixe para a Série B, no fim do ano passado. A prefeitura de Santos e o governo de São Paulo também estão sendo processados pela empresa como “responsáveis por garantir a segurança pública local, não só dos espectadores da partida, mas também do patrimônio e da ordem pública”.
Na época dos fatos, em dezembro, seis ônibus, além de seis carros e uma ambulância foram incendiados mesmo com o policiamento reforçado na região da Vila Belmiro. A ação corre pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Santos. No processo, a empresa pede a reparação dos danos materiais aos governos, ao clube e à confederação no valor de R$ 500 mil. A companhia relatou também que, diante da “conduta omissiva” dos réus em relação ao caso, não teve outra opção senão propor a ação.
O Santos FC e o governo de SP afirmaram ainda não terem sido citados no processo, mas o clube adiantou que apresentará defesa no “momento oportuno” e que “não tem qualquer responsabilidade nos eventos mencionados pela empresa. A prefeitura e a CBF ainda não se pronunciaram.