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Cotidiano

Santos investe em obras para reduzir impactos das mudanças climáticas

Neste ano, outras quatro obras, num valor total de R$ 23,8 milhões, já foram finalizadas, como a contenção e drenagem em trecho de encosta em frente à quadra da Rua das Pedras, no Morro da Caneleira, e em trecho de encosta no Monte Serrat.

Não é novidade para ninguém que cada vez mais os eventos climáticos vêm com mais intensidade. Para mitigar esses efeitos e evitar tragédias, a Prefeitura de Santos, além de usar a tecnologia e o monitoramento preventivo da Defesa Civil, vem realizando uma série de obras nos últimos anos para proteger a população, reduzindo os impactos de fortes chuvas e coibindo deslizamentos, enchentes e alagamentos.

Um dos focos principais dessas intervenções é o fortalecimento do sistema de drenagem urbana, por meio da ampliação e modernização das redes de escoamento de água pluvial. Essas medidas não apenas reduzem os riscos de enchentes, mas também diminuem os impactos sobre vias públicas, residências e estabelecimentos comerciais. Além disso, a construção de estruturas de contenção de encostas dos morros tem se mostrado essencial para evitar deslizamentos.

Na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), antiga Seserp, apenas em 2023, foram investidos cerca de R$ 12,3 milhões em seis obras já entregues, que envolvem serviços de drenagem. Entre elas estão as de contenção no Ilhéu Alto e de contenção e drenagem na Avenida Antônio Manoel de Carvalho, no Morro do Marapé, além de melhoria na drenagem e pavimentação em ruas do bairro São Manoel.

“A Prefeitura investiu muito na prevenção. Neste último biênio, nós aplicamos cerca de R$ 40 milhões em contenções e, em novas drenagens, fizemos seis quilômetros de vias. São obras que planejamos para que a Cidade tenha sustentabilidade e também segurança, principalmente da vida das pessoas”

Desde 2021, a Secretaria de Obras e Edificações (Seobe), antiga Siedi, realizou 11 obras com estes fins, com investimento de cerca de R$ 42,6 milhões. Foram realizados trabalhos em vias dos morros Morro Nova Cintra, Vila Progresso, Fontana e Monte Serrat, que receberam nova drenagem superficial e subterrânea, calçadas e pavimentação. Também foram reconstruídas encostas no São Bento, Pacheco, Penha e Fontana. O Boa Vista também teve implantado sistema de drenagem e proteção de encosta e o Monte Serrat e Morro Cachoeira receberam contenção e drenagem.

Atualmente, a Seobe está na fase final de arremates de contenção, drenagem, estabilização e acessibilidade da escadaria Joana D’Arc, no Morro São Bento, próximo ao Museu de Arte Sacra de Santos, e no Morro Cachoeira.

A Secretaria das Prefeituras Regionais (Sepref) também desenvolve uma série de projetos para a prevenção de possíveis danos causados pelas mudanças climáticas. No momento, a pasta finaliza serviços de estabilização de encosta, construção de escada hidráulica e reconstrução de passeios no Caminho Monsenhor Moreira, no Monte Serrat; faz a reconstrução de passeios, ampliação de galeria de drenagem e construção de escada hidráulica na Viela Florentino Diegues Gonçalves, no Morro São Bento; e executa obras de drenagem na Rua Um, no Morro Nova Cintra. As duas primeiras obras já estão em fase de conclusão e o valor total de investimento é de R$ 997,5 mil.

Com a construção da Estação Elevatória, na Zona Noroeste, e as obras de macrodrenagem, os alagamentos por causa das chuvas e maré alta foram minimizados em trechos dos bairros Castelo e Areia Branca. A obra somou investimento de R$ 38,1 milhões. Uma outra estação vai ser feita, também, para evitar as cheias que atingem trechos da Entrada da Cidade. Além de outras quatro com comportas, drenagem e desassoreamento do Rio dos Bugres, que estão em processo de financiamento.

O trabalho nas ruas também é grande pelas equipes de limpeza e drenagem. Apenas em abril deste ano, 695 toneladas de resíduos foram removidas, de 37 bairros. Sujeira que estava em galerias e bocas de lobo, por exemplo.

Boa parte destes projetos realizados pela Prefeitura são indicações da Defesa Civil de Santos, após as fortes chuvas de 2020 que atingiram a região. E o resultado vem sendo percebido no período de chuvas. Neste ano, por exemplo, mesmo com as chuvas fortes de janeiro, que superaram em mais de 75% a média de precipitação dos últimos 30 anos, Santos encerrou o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC) 2023-2024, sem registrar episódios fatais na Cidade.

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