Um homem que prestava serviço de gravação de vídeo ao vereador Tiago Peretto (União Brasil) deu um soco no rosto de um funcionário de um hospital em São Vicente, na tarde dessa segunda-feira (27/05). O fato aconteceu quando o vereador e sua equipe entravam no local para fazer uma denúncia de reclamação sobre o atendimento, quando o controlador de acesso Arnaldo Blume Filho, de 48 anos, impediu a entrada do homem, que também é cunhado de Tiago Peretto. (veja no vídeo abaixo)
A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde, informou que Arnaldo passou por atendimento médico, sutura da boca e atendimento odontológico e foi encaminhado à delegacia para realizar Boletim de Ocorrência. A prefeitura também destacou a importância da fiscalização in loco por parte dos vereadores, mas que deve ser realizada com solicitação de presença de responsável que deve acompanhar o vereador, o que não ocorreu no caso.
A Prefeitura de São Vicente também informou que repudia o ato de violência e lamenta o ocorrido. Disse que está dando o suporte necessário para o funcionário agredido. A administração municipal abrirá diálogo com o sindicato da categoria para a criação de uma nova portaria, mais restritiva à entrada de qualquer pessoa estranha aos ambientes de saúde, a fim de proteger trabalhadores e pacientes.
A Câmara informou que o agressor não é funcionário da Câmara de São Vicente e que se coloca à disposição para maiores dúvidas.
O vereador Tiago Peretto se pronunciou através de uma live nas redes sociais. Lamentou o ocorrido, disse que vai prestar suporte e tratamento para o funcionário agredido. Informou ainda que desligou o cunhado da equipe por não concordar com agressão ocorrida. Disse que ele não era seu assessor, como dito anteriormente na reportagem, e sim um prestador de serviço freelancer.
Segundo nota da Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de São Vicente. Foi solicitado exame de corpo de delito para a vítima, que foi orientada quanto ao prazo para oferecer a representação criminal, necessário de acordo com a lei, por se tratar de crime de ação penal condicionada.