A mudança feita pela Ceasa Campinas do Mercado Cativo para o modelo de Mercado Livre de Energia gerou uma economia de 2 milhões de reais nas contas de luz no período de 1 ano. A medida beneficia os mais de 800 permissionários dos Mercados de Flores e Hortifrúti do entreposto.
Numa comparação com o custo na modalidade Cativa (convencional) no período de um ano, a despesa seria de R$ 7.736.642,35, enquanto que com o modelo no Mercado Livre o custo, no mesmo período, ficou em R$ 5.523.923,24, o que resultou numa economia de 28%.
O mercado livre de energia é o oposto do mercado regulado, sendo possível a realização de contratos bilaterais de curto, médio ou longo prazos.
Os consumidores livres compram energia diretamente dos geradores ou de comercializadores, através de contratos bilaterais com condições livremente negociadas, como preço, prazo, volume, entre outras. Cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local (tarifa regulada) e uma ou mais faturas referentes à compra da energia (preço negociado de contrato).
Já os consumidores cativos são os que compram energia das concessionárias de distribuição às quais estão ligados. Cada unidade consumidora paga apenas uma fatura de energia por mês, incluindo o serviço de distribuição e a geração da energia, e as tarifas são reguladas pelo governo.
Além disso, a migração do mercado cativo para o mercado livre de energia rendeu à Ceasa um prêmio na categoria Poder Público no 17º Prêmio Grupo RAC e Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Sanasa) de Sustentabilidade e Responsabilidade Ambiental.