Nos 250 anos de Campinas, um local não poderia ficar de fora das homenagens e comemorações. O Instituto Agronômico de Campinas, referência em pesquisas para a agricultura. Um dos pontos fortes são as análises de café, cultura que historicamente ajudou no desenvolvimento do município.
“Campinas é uma cidade que respira café. Se você pegar todas as estações férreas da região, todas passam por Campinas e por causa do café”, explica o pesquisador do IAC, Sérgio Parreiras Pereira.
Fundado em 1887 pelo Imperador D. Pedro II, tendo recebido a denominação de Estação Agronômica de Campinas, o Instituto Agronômico (IAC) passou para a administração do governo de São Paulo em 1892. Atualmente, é instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
O centro de café do instituto hoje tem o maior banco de geoplasma de café do Brasil, que é uma coleção de espécies vivas em campo. Algumas plantas têm mais de 80 anos e servem para estudos e pesquisas na área.
“Temos plantas que são patrimônio nacional, integram pesquisas importantes. O IAC mantém o café vivo e faz parte do DNA de Campinas”, completa Sérgio.
O instituto figura como um dos responsáveis para o progresso de Campinas. O prefeito de Dário Saadi entende a importância do IAC, que é a instituição de pesquisa agrícola mais longeva da américa latina.
” O IAC trouxe pra cidade essa vocação da pesquisa da ciência. Cria variedades resistentes e melhorias na produtividade”, afirma.
O IAC conta atualmente com 161 pesquisadores científicos e 319 funcionários de apoio.