Depois de sete medalhas de ouro, que foram conquistadas nas edições de Tóquio e no Rio de Janeiro, o Brasil teve apenas três ouros nos Jogos Olímpicos de Paris. Com o resultado, a delegação brasileira saiu do top 15 no quadro de medalhas, ficando apenas na 20ª colocação, atrás de países como a Irlanda, Noruega, Quênia e Suécia.
Por outro lado, o Brasil teve a segunda melhor marca de medalhas conquistadas, foram 20 no total. No entanto, com a pequena quantidade de ouros, o País voltou para o nível das edições de Londres 2012 e Pequim 2008. O cenário liga um sinal de alerta para as próximas edições, afinal os brasileiros esperavam um crescimento no número de ouros por conta do legado dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
Confira o desempenho do Brasil no século XXI
Paris 2024: 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes/ 20ª colocação no quadro de medalhas.
Tóquio 2020: 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes/ 12ª colocação no quadro de medalhas.
Rio 2016: 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes/ 13ª colocação no quadro de medalhas.
Londres 2012: 3 ouros, 5 pratas e 9 bronzes/ 22ª colocação no quadro de medalhas.
Pequim 2008: 3 ouros, 4 pratas e 10 bronzes/ 23ª colocação no quadro de medalhas.
📲 Participe dos canais VTV News no WhatsAppAtenas 2004: 5 ouros, 2 pratas e 3 bronzes/ 16ª colocação no quadro de medalhas.
Destaque para as mulheres
Se não fosse as mulheres, o Brasil passaria os Jogos Olímpicos de Paris sem nenhum ouro. As três medalhas foram conquistadas por elas. A primeira foi da judoca Beatriz Souza que com uma campanha espetacular alcançou o título, derrotando a israelense Raz Hershko, na grande decisão. A atleta de Peruíbe ainda conquistou a medalha de bronze, na disputa por equipes.
Já Rebeca Andrade foi o grande destaque do Brasil; em Paris. A ginasta conseguiu quatro medalhas, a mais especial foi o ouro no solo, derrotando norte americana Simone Biles. Por fim, a dupla do vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda conquistaram a glória em frente a Torre Eifel, em uma final emocionante contra o Canadá.
As pratas do futebol feminino e de Tatiana Weston-Webb no surf, também entraram para a história do esporte brasileiro.
Foto: Alexandre Loureiro/COB
