A Polícia Federal (PF) de Campinas deflagrou, nesta quinta-feira (22), a Operação Vilipêndio que investiga fraudes na concessão de 81 benefícios previdenciários de pensão por morte.
Segundo a PF, o prejuízo ao erário supera R$ 3 milhões. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Tatuapé, Jardim Brasil, São José dos Campos (SP) e Cambuí (MG).
Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas contra dois servidores e dois ex-servidores do INSS. A Justiça também determinou os afastamentos dos sigilos fiscais, bancários e telemáticos dos investigados.
Eles poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato, falsificação de documento público, inserção de dados falsos em sistema de informações e corrupção passiva.
COMO COMEÇOU A OPERAÇÃO
A investigação foi iniciada a partir dos dados obtidos em aparelhos celulares apreendidos durante as prisões em flagrante de três mulher na cidade de Itatiba (SP), no dia 11 de agosto de 2015.
📲 Participe dos canais VTV News no WhatsAppNa época, elas foram presas quando tentavam sacar valores de benefícios irregulares. Documentos falsos e diversos cartões magnéticos bancários foram usados.
“A organização criminosa atuava de maneira estruturada, fazendo uso de estratégias que abrangeram desde a criação fictícia de beneficiários, por meio da simulação de filhos fictícios ou mesma da condição de companheiro ou cônjuge dos falecidos”, disse a PF.
De acordo com a PF, a organização usava falsificação de documentos, como certidões de nascimento, declarações de imposto de renda, contratos de locação de imóveis e outros, além de dados falsos nos próprio sistema do INSS.