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Oposição venezuelana pede que Lula interceda por presos políticos

Movimento convocou apoiadores para protestar em embaixadas brasileiras na quarta-feira (11)

A oposição da Venezuela convocou um protesto para quarta-feira (11) para pedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) interceda pela “liberdade imediata” de todos os presos políticos no país. As manifestações foram marcadas em frente às embaixadas brasileiras em Caracas e em outras capitais latino-americanas, como Quito e Bogotá.

“A Venezuela exige a liberdade imediata de todos os presos políticos. Nos mobilizamos, na Venezuela e no mundo, até a sede diplomática do governo brasileiropara pedir ao presidente brasileiro Lula da Silva que interceda pela liberdade imediata de todos os presos políticos e no fim da repressão”, diz a publicação dos opositores.

Segundo o Foro Penal, que acompanha a situação das detenções na Venezuela, 1.780 mil pessoas estão presas por motivos políticos no país. Deste total, 1.571 prisões ocorreram desde o dia 29 de julho, quando houve o anúncio da vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições. O número é o maior do século na história da Venezuela.

A crise política na Venezuela aumentou devido às eleições. Isso porque, na contagem do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro apareceu 52,21% dos votos, ante 44,2% de Edmundo González, principal concorrente. A oposição contestou os números e alegou fraude na apuração, afirmando ter provas da vitória de González no pleito.

Em meio à repercussão, os moradores saíram às ruas em protesto. Os atos se estenderam por todas as regiões do país, provocando confrontos com policiais e a deterioração do patrimônio público, como as estátuas relacionadas ao regime chavista. Maduro prometeu penas de até 30 anos de prisão, dizendo que “não haveria perdão”.

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Volker Türk, Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, manifestou preocupação com o alto número de prisões, citando o uso desproporcionado da força. Ele destacou que entre os detidos desde as eleições estão manifestantes, defensores de direitos humanos, integrantes da oposição e observadores eleitorais.

“É particularmente preocupante que tantas pessoas estejam sendo detidas acusadas de incitação ao ódio ou sob a legislação antiterrorista. O direito penal nunca deve ser usado para limitar indevidamente os direitos à liberdade de expressão”, disse Türk, alertando que muitos detidos não foram autorizados a escolher advogados ou contatar familiares.

*Do SBT News

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