CADEIRA (segundo dicionário)…
1:. mobiliário: peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços
2: posição ou lugar de honra, de autoridade ou de dignidade numa corporação ou numa instituição política, científica, literária, eclesiástica etc.
Nunca as definições de uma simples “cadeira” fizeram um enorme sentido no Brasil. A nação que repercute, das mais diferentes formas e sentidos, o ataque de um candidato a outro, durante um debate, será a mesma que ainda senta na “peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços” para buscar propostas/informações sobre aqueles que terão “posição ou lugar de honra, de autoridade ou de dignidade numa corporação ou numa instituição política, científica, literária, eclesiástica etc.”?
Ou essa mesma “peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços” serve, apenas, para gargalharmos da produção de memes de uma cena catastrófica da política nacional?
Acho que chegou um momento crucial em que todos nós, sendo da “peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços” ou da “posição ou lugar de honra, de autoridade ou de dignidade numa corporação ou numa instituição política, científica, literária, eclesiástica etc.” temos que assumir nossas responsabilidades…
A busca pelo poder da “posição ou lugar de honra, de autoridade ou de dignidade numa corporação ou numa instituição política, científica, literária, eclesiástica etc.” tem transformado os personagens, que deveriam pensar em conduzir uma das maiores nações do mundo ao crescimento, em meros produtores de conteúdos hilários (que não deixam de ser medonhos) de feeds de redes sociais.
E você, que deve usar a “peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços” para raciocinar de que forma pode ter interferência direta, tem com a ponta do dedo o poder do rolar ou teclar na tentativa de mudança… Seja do feed e do meme ou do voto!
O que você prefere ou o que acha que vai acontecer? Será que seguiremos com a mesma democracia que prioriza a “posição ou lugar de honra, de autoridade ou de dignidade numa corporação ou numa instituição política, científica, literária, eclesiástica etc.” ou analisando todo esse abismo vexatório político brasileiro a “peça de mobília composta de um assento individual e de um encosto, com ou sem braços” pode esperar por dias melhores?
AHHH, antes que me esqueça. O texto é sobre cadeira ou será sobre política?