Um colégio particular de Atibaia está sendo alvo de denúncia de maus tratos. Um pai registrou um boletim de ocorrência, denunciando que seu filho de 3 anos, aluno da instituição localizada no bairro Alvinópolis, teria sofrido abusos físicos e verbais.
As suspeitas do pai surgiram após ele notar mudanças significativas no comportamento da criança. Além disso, relatos de vizinhos reforçaram as denúncias. Uma moradora próxima ao colégio afirmou ter ouvido gritos e choros frequentes vindos do local, descrevendo que crianças eram colocadas de castigo em um “cadeirão” e, em alguns casos, privadas de suas refeições.
O pai do aluno também relatou que o lanche do filho voltava para casa intacto em diversas ocasiões, o que o levou a acreditar que a criança não estava se alimentando adequadamente na escola.
Em sua defesa, a escola afirmou possuir câmeras de monitoramento em todas as áreas. No entanto, o pai entregou às autoridades áudios gravados por uma vizinha, que, segundo ele, comprovam os maus-tratos.
A Polícia Civil está investigando o caso e ouvindo depoimentos de testemunhas, incluindo funcionários da escola e outros pais de alunos. As imagens das câmeras de segurança também serão analisadas para apurar a veracidade das denúncias.
A escola se posicionou sobre o ocorrido:
Confira na íntegra o posicionamento via instagram:
“O Colégio Arca, por seus responsáveis e corpo jurídico, vem por meio desta, informar a todos os pais e responsáveis, que está ciente de todos os fatos e desdobramentos decorrentes das denúncias efetuadas com áudios gravados na última semana. Entendendo a gravidade da situação, a intituição, juntamente ao seu corpo jurídico, a policial civil, e demais órgãos envolvidos, estão efetuando todas as medidas necessárias para apuração dos fatos e responsabilização dos envolvidos. A insituicao também está disponibilizando todo o necessário ao devido esclarecimento dos fatos.
Reiteramos que o Colégio Arca, seus responsáveis, seu corpo docente, e demais colaboradores jamais pactuaram com qualquer tipo de violência contra crianças e que dentro de suas dependências sempre foram tomadas todas as medidas necessárias para garantir a segurança das crianças ali matriculadas.
Com relação aos fatos constantes dos áudios, não haverá manifestação neste momento, uma vez que a polícia civil e demais órgãos já iniciaram a apuração dos fatos, bem como, foi aberta uma investigação interna, na qual o resultado será amplamente publicado.
Por fim, a professora envolvida no caso foi afastada de suas atribuições, com intuito de garantir a todos a devida segurança jurídica para apuração dos fatos.
A escola também informa que as pessoas que estão lançando inverdades e falsas acusações também serão averiguadas, uma vez que todo ambiente é monitorado.
No mais, estamos à disposição de todos os pais e responsáveis, para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.”