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Dupla suspeita de roubo de veículos é identificada em Mongaguá

A operação levou à apreensão de documentos, ferramentas e outros materiais que comprovaram a associação criminosa
Foto/reprodução: Polícia Civil

Um esquema de clonagem de veículos em Mongaguá foi desarticulado pela Polícia Civil após a descoberta de um Toyota Corolla roubado e adulterado nesta quinta-feira (5), conforme apurado com exclusividade pela VTV News.

O caso teve início com uma denúncia recebida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande, que indicava a presença de um Corolla com placas clonadas estacionado em frente ao Condomínio Villa Du Mar, na Rua Ana Pires São Bastos, no Balneário Mongaguá.

Chegando ao local, por volta das 13h57, dois policiais civis inspecionaram o veículo e rapidamente perceberam que as placas e o chassi estavam adulterados.

Ao verificarem o número do chassi, foi constatado que o carro não correspondia à numeração original, e que o veículo tinha sido roubado em Santo André na última terça-feira (3). O roubo foi registrado em boletim de ocorrência no mesmo dia, o que confirmou a origem ilícita do automóvel.

Investigação de roubo de carro em Monguagá

A partir dessa informação, os policiais decidiram buscar imagens do circuito interno de segurança do condomínio. O acesso às imagens permitiu a identificação de um homem, de 25 anos, que estacionou o carro no local.

O suspeito foi reconhecido como o genro da proprietária de uma casa no condomínio, e a investigação se intensificou, levando a polícia a novas pistas. Ainda segundo as imagens, o homem estava conduzindo o veículo durante a madrugada, o que ajudou a formar a base para a investigação que seguiria.

A polícia, então, localizou a residência da sogra do suspeito, uma casa no Balneário, que confirmou às autoridades que o veículo roubado havia sido deixado na noite anterior. No imóvel, além do Corolla, os policiais encontraram outro veículo Renault Duster, também de origem ilícita.

A identificação do Renault, por meio do número de chassi localizado no manual do proprietário, confirmou que o automóvel estava envolvido em um roubo ocorrido na segunda-feira (2), também registrado em boletim de ocorrência pela Polícia Civil de Praia Grande.

Durante as buscas, a polícia encontrou documentos de identidade de terceiros, celulares danificados e chaves automotivas – Foto/divulgação: Polícia Civil

Organização criminosa

Durante as buscas na residência, os agentes encontraram três chaves automotivas, que pareciam ter sido furtadas de outros veículos, além de documentos de identidade de pessoas que não moravam no local.

Entre as chaves, uma delas pertencia a um veículo Fiat Toro, que havia sido roubado de uma amiga da moradora da casa. Além disso, foram localizados quatro celulares danificados, sem identificação, o que dificultou a rastreabilidade dos aparelhos.

Para a corporação, essa descoberta indicou que a organização criminosa tinha como modus operandi o roubo e a clonagem de veículos. A operação foi interrompida quando a esposa do principal suspeito, de 24 anos, grávida de oito meses, passou mal devido a um pico de pressão arterial.

Durante o atendimento médico à esposa do suspeito, que estava grávida e passou mal devido a um pico de pressão arterial, o homem aproveitou a distração da polícia e fugiu do local. Apesar da tentativa de perseguição, ele conseguiu escapar.

Buscas continuaram

Um veículo Hyundai HB20, de cor vermelha, foi visto estacionado nas proximidades, que estava vinculado à suspeita de envolvimento na fuga do homem – o que não impediu a continuação das investigações, que seguiram em ritmo ‘intenso’.

O Renault Duster encontrado na garagem da residência foi confirmado como produto de roubo, com o chassi de origem ilícita, e o brinquedo de dinossauro encontrado no veículo foi identificado como pertencente ao filho dos suspeitos.

Além disso, as investigações mostraram que a organização criminosa envolvia a adulteração de chassis, vidros e documentos dos veículos roubados. A adulteração dos veículos e a falsificação de documentos eram utilizadas para evitar a detecção de carros furtados.

Além da alteração do chassi, documentos, vidros e peças do motor também era modificados para dificultar a identificação dos veículos – Foto/divulgação: Polícia Civil

Prisão decretada

Diante de todas as evidências reunidas, a polícia prendeu a mulher do suspeito sob acusação de receptação de veículos roubados. Foi arbitrada uma fiança criminal no valor de R$ 3.000,00, que foi paga, permitindo que ela fosse processada em liberdade.

Também foi identificado que o homem, que segue foragido, já tinha um histórico criminal por adulteração de veículos, permaneceu foragido, e a polícia segue as investigações na tentativa de localizá-lo e desmantelar a organização criminosa.

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