O Ministério Público de São Paulo denunciou o vereador Eduardo Pereira (PSD) que deve responder pelo crime de homofobia. Isso porque, durante a sessão do dia 21 de maio na Câmara de Bertioga, Eduardo, que é evangélico, se recusou a ler a apresentação de um projeto de lei voltado ao público LGBTQIA+. (veja no vídeo abaixo)
Para o MP, o vereador “incitou a discriminação e estimulou a hostilidade” contra a população LGBTQIA+ quando manifestou publicamente a aversão ao grupo e exteriorizou a redução de direitos fundamentais do grupo discriminado, indicando com a própria conduta a suposta superioridade heterossexual em relação aos demais.
Eduardo Pereira disse que não tem informações para comentar o assunto. Na época do episódio, disse que não hostilizou ninguém e que nem fez críticas. Ainda acrescentou que criou-se uma polêmica sem necessidade em relação ao assunto. Ele negou ter tirado sarro da situação e que, assim como todos, também merece ser respeitado.
Veja também:
- Vereador se recusa a ler projeto de lei LGBTQIA+ e abandona plenário em Bertioga (vídeo)
- Vereador que se recusou a ler projeto de lei LGBTQIA+ tem ônibus incendiado
- Homem que ateou fogo em ônibus de vereador é identificado pela Polícia Civil
Continua após a publicidade
No dia 30 de maio, um ônibus que era utilizado por Eduardo Pereira como escritório itinerante foi queimado durante uma manifestação, na Rua Professor Geraldo Rodrigues Montemor, esquina com a Avenida Deputado Emilio Justo, no bairro Boracéia. (veja abaixo)
A Polícia Civil identificou o suspeito de atear fogo no ônibus. Ele compareceu à unidade policial acompanhado do advogado confessando a autoria do crime e alegando sofrer de transtornos psicológicos.
