Dia do Vendedor de Livros! Veja lista dos melhores romances nacionais

Com duas grandes obras, Machado de Assis chegou forte a esta singela lista
Melhores livros nacionais brasileiros renan da paz

Mais antiga e eficaz forma de se contar uma história, a literatura é a eterna companheira dos seres humanos desde que a escrita foi inventada. Para celebrar as obras literárias, o VTV News preparou, para esta sexta-feira (14) que marca o Dia do Vendedor de Livros, uma lista com os melhores livros nacionais.

Sem ordem, podendo ter apenas uma obra por autor, e levando em consideração as opiniões da equipe, confira, a seguir, quais são os cinco melhores livros nacionais. E se você sentiu falta de algum, não se esqueça de dar uma passada nas redes sociais do VTV News para deixar sua opinião por lá!

A Hora da Estrela, por Clarice Lispector

Poucas protagonistas nacionais devem ser tão reconhecidas na literatura contemporânea quanto Macabéa. Moradora de Alagoas, a datilógrafa (lembra dos cursos?) decide deixar o Nordeste para trás e parte para o Rio de Janeiro em busca de uma nova vida.

Em meio a desventuras e encontros e desencontros, a ingênua protagonista leva uma vida pacata e sem grandes emoções que acabam mudando ao Macabéa descobrir um problema de saúde. A situação a leva a buscar apoio em lugares improváveis, culminando em um final surpreendente e que sacramentou, ainda mais, o nome de Clarice Lispector, a ucraniana mais brasileira da história, como o de uma das grandes mestres da literatura nacional.

Grande Sertão: Veredas, por João Guimarães Rosa

Discutivelmente o melhor livro de Guimarães Rosa, a obra relata uma história de violência e amor entre os protagonistas Riobaldo e Diadorim. Crescido em meio a jagunços, Riobaldo faz uma volta ao tempo em tons que adquirem proporções épicas ao leitor que acompanha sua juventude no sertão.

Escrito sem capítulos e em forma de um longo relato, Grande Sertão: Veredas foi lançado em 1956, mas aparenta ser muito mais moderno, sendo considerado, até hoje, uma das obras mais revolucionárias da literatura brasileira.

Macunaíma, por Mário de Andrade

Apesar de a obra ter ficado ainda mais famosa devido ao filme estrelado pelo brilhante Grande Otelo, o livro brasileiro que deu origem ao longa-metragem é a obra prima definitiva de Mário de Andrade.

Acompanhando a história de Macunaíma, um indígena descrito como ‘o herói sem nenhum caráter’, o livro acompanha o protagonista em uma saga para recuperar seu muiraquitã, uma espécie de pedra que serve como amuleto e foi dado de presente a Macunaíma.

O livro acabou se tornando um dos primeiros e mais influentes exemplos de romance que narra uma longa jornada, mostrando Macunaíma deixando a Floresta Amazônia e rumando para São Paulo em sua busca.


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Vidas Secas, por Graciliano Ramos

Inspiração para centenas de filmes, séries e romances, o livro mais reconhecido de Graciliano Ramos fez milhões de brasileiros, e estrangeiros, chorarem desde seu lançamento, em 1938.

Narrado em terceira pessoa, com capítulos que podem ser lidos como pequenos contos, a história acompanha Fabiano e Vitória, dois retirantes que rodam pelo Nordeste em busca de condições melhores de vida.

Acompanhados por seus filhos, que não recebem nome, e da cadelinha Baleia, que virou uma estrela da literatura nacional, Vidas Secas segue como uma das obras definitivas sobre o nordeste brasileiro e seus momentos positivos e negativos.

Memórias Póstumas de Brás Cubas, por Machado de Assis

Um grande debate na redação do VTV News se deu sobre se Dom Casmurro ou Memórias Póstumas de Brás Cubas deveria integrar esta primeira lista feita por nós sobre os maiores livros nacionais. Com duas ‘magnum opus’ sob sua caneta, Machado de Assis escreveu dois livros que viverão eternamente enquanto a humanidade sobreviver. Mas, no fim do dia, chegamos ao acordo que, apesar da popularidade gigantesca de Betinho e Capitu (afinal, ela traiu, ou não?), é Memórias Póstumas de Brás Cubas que merece estar aqui.

Responsável por inaugurar o movimento realista no Brasil ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ começa de forma crua, surpreendente e impactante. A história acompanha Brás Cubas, já morto, narrando para os leitores como foi sua vida e morte. Nascido em berço de ouro, o protagonista levou uma vida agitada, regada de romances, mas sem nunca ter tido filhos, afinal de contas, ele não quis transmitir a ‘nenhuma criatura o legado de nossa miséria’.

Com uma narrativa revolucionária, Memórias Póstumas de Brás Cubas, em mais de 300 páginas, mudou, para sempre, a literatura brasileira e segue sendo um dos maiores marcos do País, mesmo tendo sido lançado apenas em 1881. Um dos trabalhos mais visionários já criados.

Quem ficou de fora da lista

Além de Dom Casmurro, outras obras como ‘Morte e Vida Severina’, de João Cabral de Melo Neto, ‘As Meninas’, de Lygia Fagundes Telles, ‘O Ateneu’, de Raul Pompeia,’ Gabriela, Cravo e Canela’, de Jorge Amado, ‘O Encontro Marcado’, de Fernando Sabino e ‘Sítio do Pica Pau Amarelo’, do eterno Monteiro Lobato, chegaram fortes à lista, mas acabaram ficando de fora. Com isso, o VTV News pergunta. Qual é, para você, o melhor livro nacional já escrito?

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