A Polícia Civil apreendeu 339 cigarros eletrônicos prontos para comercialização durante uma operação realizada no Conjunto Habitacional Padre Aldo Bolini, em Bragança Paulista. A ação foi conduzida nesta semana pela Central de Polícia Judiciária para o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de uma mulher.
Além dos dispositivos, os agentes localizaram materiais de divulgação ligados a uma marca conhecida no segmento de vapes. Os produtos estavam armazenados de forma a facilitar a venda direta ao consumidor.
Venda proibida no país
A mulher foi detida em flagrante e levada ao Plantão Policial, onde permaneceu até o pagamento de fiança no valor de R$ 3 mil. Ela responderá ao processo em liberdade.
No Brasil, a venda de cigarros eletrônicos é proibida pela Resolução nº 46/2009 da Anvisa. A norma veda a comercialização, importação, transporte, armazenamento e publicidade desses produtos, incluindo dispositivos como vapes, pods, e-cigarettes, e-pipes e produtos de tabaco aquecido.
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A legislação tem como objetivo restringir o acesso a itens que, segundo a agência, oferecem riscos à saúde e não têm segurança comprovada para uso regular. Embora muitos acreditem que sejam uma alternativa segura ao cigarro tradicional, especialistas alertam para diversos malefícios à saúde, como:
- Dependência: A nicotina é uma substância altamente viciante, e os cigarros eletrônicos podem levar à dependência tanto quanto os cigarros tradicionais.
- Doenças respiratórias: A inalação das substâncias presentes nos cigarros eletrônicos pode causar irritação e inflamação nos pulmões, levando a doenças como bronquite, asma e pneumonia.
- Doenças cardiovasculares: A nicotina presente nos vapes aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, elevando o risco de doenças cardíacas, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
- Câncer: Embora ainda não haja estudos conclusivos, algumas pesquisas sugerem que o uso de cigarros eletrônicos pode aumentar o risco de câncer de pulmão, boca e garganta.
