Karina Santos Ribeiro, de 34 anos, foi presa preventivamente após se apresentar à polícia em Praia Grande, na Baixada Santista. Ela é investigada por envolvimento no “racha de charretes” que causou a morte da turista Thalita Danielle Hoshino, de 38 anos, na divisa entre Itanhaém e Peruíbe.
A prisão de Karina ocorreu na quarta-feira (16), após o cumprimento de um mandado preventivo expedido pela Justiça contra cinco investigados. Segundo a Polícia Civil, ela estaria dirigindo um veículo no momento do acidente. Outros envolvidos, Salvador Gozza e Eder da Silva, continuam foragidos.
A acusada é esposa de Rudney Gomes Rodrigues, charreteiro já detido pelo atropelamento.
Por meio de nota, o advogado do casal, Luciano Fernandes Ribeiro, afirmou que Karina se apresentou voluntariamente. “Ela está à disposição da Justiça, como ela e Rudney sempre estiveram desde o início do caso”, declarou. Ao VTV News, ele destacou a intenção da defesa de colaborar com as investigações.
Mulher de charreteiro que atropelou e matou turista é presa em Praia Grande
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o acidente aconteceu em 23 de março, na faixa de areia. Thalita foi atropelada durante a corrida ilegal de charretes e sofreu traumatismo cranioencefálico. Apesar dos esforços médicos, ela faleceu dois dias depois no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande.
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A Polícia Civil concluiu que os investigados participaram ativamente do “racha de charretes”, conduzindo veículos ou charretes de maneira imprudente.
Fabiano Helarico, de 29 anos, outro acusado de conduzir uma charrete na ocasião, foi preso em São Bernardo do Campo. Já Rudney Gomes Rodrigues, apontado como o principal responsável pelo atropelamento, foi preso no final de março e permanece detido na Cadeia Pública de Peruíbe.