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China avalia suspender tarifas sobre importações dos EUA, mas nega negociações em curso

A China estuda suspender tarifas de até 125% sobre alguns produtos dos Estados Unidos. A medida incluiria equipamentos médicos e outros.
China V.S. EUA: país asiático estuda suspender tarifas (Foto: Unsplash)

A China estuda suspender tarifas de até 125% sobre alguns produtos dos Estados Unidos, conforme publicou a Bloomberg News nesta quinta-feira (24). A medida incluiria equipamentos médicos e compostos químicos industriais, como o etano, em um possível gesto de trégua na guerra comercial entre os dois países.

Apesar do gesto, o Ministério do Comércio chinês negou oficialmente a existência de qualquer negociação comercial com Washington. A resposta veio após o ex-presidente Donald Trump afirmar que há diálogo aberto e demonstrar otimismo quanto à possibilidade de um acordo.

Pressão da indústria e revisão de tarifas

Segundo a Reuters, o governo chinês tem buscado informações junto à Câmara Americana de Comércio na China (AmCham China) para identificar produtos dos EUA insubstituíveis. Michael Hart, presidente da câmara, afirmou em coletiva que os dois lados parecem revisar suas listas tarifárias. “Estão começando a elaborar exclusões para categorias específicas”, declarou.

A revisão é tratada como um sinal técnico de que Pequim busca aliviar pressões internas sem alterar sua postura pública de enfrentamento. No entanto, a própria China reforçou, por meio de seu porta-voz, He Yadong, que não há tratativas em andamento. “Atualmente não existem negociações econômicas, nem comerciais, entre a China e os EUA”, disse.

Guerra tarifária continua

A “disputa das tarifas” contra a China começou ainda no começo do mandato de Trump, com declarações do presidente sobre a possibilidade de impor alíquotas mais duras no país asiático e em outros do mundo A medida foi concretizada no começo de abril. A China reagiu ao “tarifaço”, e, em contrapartida, os Estados Unidos contra-atacaram com a imposição que chegaram a 245% sobre produtos chineses. Em resposta, o governo chinês aplicou sobretaxas de até 125% sobre mercadorias americanas.

Embora Trump tenha dito na terça-feira (22) que um eventual acordo poderia “reduzir substancialmente” os tributos aplicados, ele descartou zerar as tarifas. A Casa Branca, por meio da secretária de imprensa Karoline Leavitt, reforçou que não haverá recuo unilateral por parte dos EUA.

Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., e ambicioso por política e debates

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