Um banhista fez o registro de uma caravela-portuguesa (physalia physalis) em águas próximas da praia na Baixada Santista. O animal ainda estava vivo e boiando, porém foi levado pela maré até a faixa de areia, onde morreu.
Os últimos momentos de vida do animal foram registradas pelo fotógrafo Rodrigo Nattan, na Praia do Pernambuco, em Guarujá.
Atenção redobrada
A chegada do verão pode causar uma aparição massiva das caravelas-portuguesas e águas-vivas no litoral de São Paulo, alerta o biólogo Marco Aurélio Gattamorta, do Aquário Municipal de Santos.
“Nesta época, devido ao aumento da temperatura da água do mar, há a proliferação desses animais e aparições em grande quantidade podem ocorrer”, explica Gattamorta.
O biólogo também destaca que ventos e correntes marítimas específicas podem influenciar na aparição das caravelas-portuguesas e águas-vivas.

Cuidados
Distância é o principal conselho aos banhistas, segundo o Marco Aurélio. “Eles têm células chamadas ‘urticantes’, que liberam uma toxina que pode ser muito dolorosa. […] Estejam eles no mar ou na praia, evitem tocar”, alerta.
Sobre a potência dessas toxinas, as queimaduras das caravelas-portuguesas e das águas-vivas podem causar dor, inchaço, manchas e vermelhidão.
Os banhistas que flagrarem um desses animais na faixa de areia ou no mar devem evitar se aproximar e acionar o corpo de bombeiros, via 193. Procure atendimento médico imediato caso entre em contato com a toxina dos animais.