Escolas cívico-militares chegam à região bragantina no segundo semestre

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (28) que escolas da região bragantina adotarão o modelo de escolas cívico-militares a partir do segundo semestre deste ano. Entre elas, quatro estão localizadas na região bragantina, distribuídas entre Atibaia, Bom Jesus dos Perdões e Bragança Paulista — que será a única cidade com duas unidades inseridas no novo formato.

A lista das unidades que aderiram ao programa será publicada oficialmente no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (29).

Em Bragança Paulista, as escolas Prof. Marcos Antônio da Silva Guimarães e Prof.ª Mathilde Teixeira de Moraes foram as selecionadas. Em Atibaia, a escolhida foi a Padre Mateus Nunes de Siqueira. Já em Bom Jesus dos Perdões, a Prof. Manoel Ferraz foi a unidade indicada.

As quatro escolas da região representam 11% da lista final divulgada pelo Estado, que contempla 100 unidades distribuídas por 89 municípios. A estimativa é de que cerca de 50 mil estudantes sejam diretamente impactados pela nova modalidade de ensino.

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Consulta pública definiu adesão

Segundo o governo paulista, a escolha das escolas ocorreu após três rodadas de consulta pública, realizadas com as comunidades escolares em 2023. A adesão ao modelo de escolas cívico-militares só foi validada em unidades que atingiram o quórum mínimo de participação e obtiveram a maioria dos votos válidos a favor da mudança.

Participaram da votação pais ou responsáveis por estudantes menores de 16 anos, alunos a partir dessa idade, familiares (em caso de abstenção), além de professores e demais profissionais da educação. Cada participante teve direito a apenas um voto. Nas escolas com mais de uma rodada, só foi permitido votar àqueles que não participaram das anteriores.

O governo afirma que as consultas garantiram a transparência do processo e respeitaram o interesse das comunidades escolares. Confira a lista completa:

Há um mês atrás…

Seis escolas municipais de Bragança Paulista participaram da consulta pública para adesão ao programa da escola cívico-militar do Governo do Estado de São Paulo. No entanto, até o fim de março, apenas uma unidade registrou quase 30% de manifestação favorável. Para que a implementação ocorra, foi necessário que pelo menos 50% dos votos válidos sejam a favor do modelo.

Segundo levantamento apurado pela VTV, na épocaa escola Marcos Antonio da Silva Guimarães Professor, do bairro Vila Bianchi, tinha alcançado a marca de 28,8%. Desse número, 98% dos que responderam a pesquisa são favoráveis a implementação na instituição. Já a escola Paulo Silva Professor havia chegado ao menor patamar de votos, com menos de 1% de manifestação, o que representa 3 respostas.