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PM identifica dispositivos para roubo de dados bancários em agências de SP

A polícia investiga se há imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos responsáveis
Chupa Cabra banco agencia bancaria

A Polícia Militar de Bragança Paulista identificou, neste sábado (3), dois dispositivos de clonagem de cartão instalados em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal. Os equipamentos de roubo de dados estavam acoplados em agências localizadas no bairro Matadouro e no bairro do Taboão.

Os dispositivos, conhecidos como “chupa-cabras”, foram encontrados nos terminais de saque. Um dos casos já deixou uma vítima: ao tentar usar o caixa, o cliente teve o cartão retido pelo aparelho e, mais tarde, percebeu movimentações financeiras não reconhecidas em sua conta. O boletim de ocorrência ainda será registrado pela vítima.

Próximo a agência do bairro do Matadouro, um suspeito foi detido pelos PM, após observarem um “comportamento atípico” do homem. Ele carregava uma grande quantidade em dinheiro, e segundo os policiais, houveram contradições que levantaram suspeitas, e o homem foi conduzido ao plantão policial da cidade. A redação não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

Além dos equipamentos, os criminosos colaram adesivos falsos com supostos contatos de suporte sobre os terminais, induzindo as vítimas a ligar para números controlados pelos golpistas. Os “chupa-cabras” são desenhados para se encaixar perfeitamente na estrutura dos caixas eletrônicos, dificultando a identificação visual da fraude.

A polícia investiga se outros usuários foram afetados e se há imagens de câmeras de segurança que possam ajudar na identificação dos responsáveis.


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Como funcionam os chupa-cabras

O golpe de roubo de dados em agências, conhecido como skimming, é uma técnica de clonagem de cartões usada em caixas eletrônicos. Dispositivos como leitores falsos e sobreposições de teclados capturam informações sensíveis como número do cartão, data de validade e o PIN do usuário. Alguns modelos ainda contam com câmeras minúsculas escondidas, capazes de registrar todos os movimentos da vítima.

Os dados são enviados para criminosos que, com as informações clonadas, conseguem realizar saques, compras ou até aplicar golpes de identidade. Segundo especialistas, a principal recomendação para os usuários é desconfiar de qualquer alteração na estrutura do caixa eletrônico e evitar digitar senhas sob vigilância de outras pessoas ou câmeras suspeitas.

A Caixa Econômica Federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., ambicioso por política e debates

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