A ex-deputada estadual no Estado de São Paulo, Célia Leão, foi impedida de seguir em um voo na última quinta-feira (1º). Ela, que é cadeirante e atualmente atua como secretária municipal de Assistência Social de Valinhos, estava em Buenos Aires em um avião que seguiria para Guarulhos, mas não pode permanecer na aeronave devido a uma almofada.
O item em questão que fez com que funcionários da GOL pedissem para que Célia se retirasse do voo se trata de uma almofada roho. O objeto nada mais é do que uma almofada ortopédica para alívio de pressão e era comumente usado por Célia durante voos.
De acordo com ela, os funcionários da GOL pediram para que ela removesse a almofada ou ela não poderia seguir viagem. Os profissionais da empresa, durante o atendimento a Célia, teriam avisado a mesma que a almofada poderia representar um risco de segurança.
Ambas as partes discutiram a respeito do assunto por aproximadamente 40 minutos, até que Célia e o marido deixaram a aeronave enquanto a filha seguiu viagem no avião.
De acordo com Célia, a mesma almofada que gerou toda a situação também foi usada pela cadeirante durante a viagem de ida para Buenos Aires em outro avião da própria GOL.
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“Estou no Aeroporto de Buenos Aires, hoje dia 2, no mesmo aeroporto, no mesmo local que ontem, dia 1º que eu ia embarcar às 13h40. Embarquei, entrei na aeronave, sentei, organizei cinto de segurança, tudo e coloquei a minha almofada porque eu não posso sentar sem a almofada. Minha musculatura não permite que eu fique sentada em qualquer lugar por mais suave que seja, por mais ‘molinho’ que seja fez eu tenho que estar sentada em um lugar com almofada e pronta para decolar veio a aeromoça e disse que eu não podia embarcar com a almofada”, afirmou em vídeo gravado logo após o ocorrido.
GOL se manifesta
Por meio de nota, a GOL afirmou que o embarque de Célia não foi realizado devido à ‘ausência prévia de formulário MEDIF e ao uso de um item de apoio no assento que, segundo avaliação da tripulação e com base nos protocolos da ANAC, não estava autorizado para utilização a bordo, podendo representar risco à segurança da passageira. A Companhia lamenta os transtornos causados à Cliente e ao seu acompanhante e reforça que prestou toda a assistência necessária no momento do desembarque’.
“Após nova avaliação do caso, com o envio do MEDIF e liberação médica, o embarque foi autorizado para esta sexta-feira, 02/05, às 18h20 (hora local), com todas as condições seguras e adequadas. A GOL reafirma seu compromisso com a Segurança — valor número 1 da Companhia — e com o respeito às necessidades individuais de seus Clientes, trabalhando continuamente para aprimorar seus processos de atendimento”, completa a nota.
