A Câmara de Campinas adiou, pela segunda vez, a proposta de equiparação salarial dos diretores de autarquias e fundações. Ou seja, um aumento salarial significativo para os presidentes da Rede Mário Gatti, Serviços Técnicos Gerais (Setec), do Instituto de Previdência Social do Município de Campinas (Camprev) e da Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO).
A sessão foi interrompida por falta de quórum durante a discussão de um requerimento da Prefeitura que solicitava a tramitação em regime de urgência do projeto de lei que propõe o aumento salarial.
Atualmente, a remuneração do diretor-presidente da Rede Mário Gatti, por exemplo, é de R$ 23.246,08. Com a aprovação do projeto, teria um aumento de 59,26%, totalizando R$ 37 mil.
Tem explicação?
A justificativa é equiparar o padrão salarial dos secretários municipais e do prefeito Dário Saadi. O texto explica que a atualização busca garantir a equidade remuneratória do alto escalão da Administração.
O projeto está tramitando na Câmara desde dezembro, quando o líder do governo, Paulo Haddad (PSD), solicitou o adiamento das votações.
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Ficou para depois
Atendendo um pedido interno, o presidente da Câmara, Luís Rossini, fez a verificação de quórum e, sem a presença mínima de pelo menos 16 vereadores, interrompeu a sessão. Os requerimentos devem voltar à pauta na sessão desta quarta-feira, 12.