Campinas concluiu duas microflorestas urbanas no município. A primeira foi finalizada nesta quinta-feira (10), no Balão do Laranja, na Avenida Presidente Juscelino, no bairro Jardim Novo Campos Elíseos. Foram 3.240 mudas de árvores de diversas espécies plantadas no local. A outra microfloresta, considerada projeto modelo, foi concluída na semana passada, na Praça Fernando Fernandes Olmos, ao lado do Portão 6 da Lagoa do Taquaral, com 2.100 mudas.
Projeto prevê 200 áreas verdes
Campinas conclui duas microflorestas e prevê mais 200
De acordo com o projeto apresentado pela Prefeitura no dia 26 de março, 200 microflorestas serão distribuídas por diversas regiões da cidade. São áreas relativamente pequenas, com plantio adensado de árvores nativas, que têm como função combater ilhas de calor, melhorar a qualidade do ar e servir de abrigo à fauna urbana.
As mudas foram fornecidas pelo Viveiro Municipal Otávio Tisseli Filho, localizado no Parque Xangrilá, que mantém mais de 200 mil árvores em cultivo.
“É um projeto complementar à arborização já existente. As microflorestas trazem uma nova biologia à paisagem urbana, valorizando a natureza em meio à arquitetura”, destacou o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella.
Campinas conclui duas microflorestas: veja espécies plantadas
No Jardim Novo Campos Elíseos, foram plantadas espécies como alecrim-de-campinas, peroba-rosa, jequitibá, pau-brasil, jatobá, guarantã, pau-óleo, ipês (rosa, roxo, branco e amarelo), paineiras, quaresmeira, embaúba, angico, pitanga, araçá, oiti, ingá, goiabeira, cereja-do-rio-grande e grumixama, entre outras.
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Regiões prioritárias
A implantação das microflorestas será priorizada em áreas com maior risco de calor, como:
- Campo Grande
- Ouro Verde
- Nova Aparecida
- Barão Geraldo
- Sousas e Joaquim Egídio
- Vila Costa e Silva
- Vila Miguel Vicente Cury
- Jardim Santa Mônica
O mapeamento foi feito pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Programa de adoção
A Prefeitura prepara também um programa que permitirá a adoção das microflorestas por pessoas jurídicas — como empresas, escolas e instituições. O projeto de lei que institui o programa está atualmente em análise na Câmara dos Vereadores.