De casa em casa: Saúde vacina 4.856 pessoas contra febre amarela em Campinas

Município tem dois casos confirmados em humanos que resultou em uma morte
Imagem - vacina 1 - febre amarela

A Secretária de Saúde de Campinas já vacinou 4.856 pessoas contra febre amarela no município utilizando a estratégia de casa em casa. As doses foram aplicadas em áreas rurais no período de 5 de fevereiro até 1º de março.

Há uma semana atrás, O total de pessoas vacinadas através da iniciativa era de 3.945. Com isso, houve um crescimento de 23% com as novas atividades de prevenção.

No total, desede o início da mobilização foram abordados 12.683 pessoas. Quase todas já vacinadas contra a doença, mas, algumas se recusaram a tomar a dose do imunizante.

Foto: Google/Reprodução

Vacinação de casa em casa

  • Imóveis trabalhados: 4.296
  • Pessoas abordadas: 12.683
  • Pessoas vacinadas: 4.856

A cidade conta com 26 CSs (Centros de Saúde) atuando na estratégia, que será mantida até a próxima semana. As unidades participantes são: Carlos Gomes, Jardim San Diego, Vila 31 de Março, Taquaral, Joaquim Egídio, Sousas, União dos Bairros, São Cristóvão, Parque Floresta, Village, Santa Rosa, Barão Geraldo, Jardim Eulina, Jardim Santa Mônica, Parque Santa Bárbara, Jardim Paranapanema, Vila Orozimbo Maia, Vila Ipê, Jardim Esmeraldina, Jardim São Vicente, Jardim São Domingos, Jardim Nova América, Parque da Figueira, Carvalho de Moura, Campina Grande e Jardim São Cristóvão.

O alerta da necessidade do reforço da vacinação da febre amarela é direcionado principalmente aos viajantes, moradores ou frequentadores de regiões com possibilidade de circulação do mosquito transmissor, incluindo zonas rurais, áreas de floresta, mata fechada e borda de mata.

Além de Campinas, outras cidades do Estado de São Paulo e Minas Gerais também registraram casos da doença.

“A vacinação é a principal estratégia de prevenção e controle da doença, sendo essencial para a proteção da saúde. A atenção deve ser redobrada para aqueles que moram, atuam ou se deslocam para onde o risco de transmissão é maior”, explicou a coordenadora do Programa de Imunização, Chaúla Vizelli.

Campinas tem dois casos de febre amarela confirmados

A cidade de Campinas registrou dois casos confirmados da febre amarela em residentes, um acabou evoluindo para óbito e o segundo caso terminou na cura do paciente.


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Além dos casos em humanos, dois macacos mortos também tiveram a confirmação da doença. O animal não é o transmissor da doença e acaba servindo de alerta para a presença do mosquito transmissor e para a circulação do vírus.

A febre amarela no Brasil

Foto: Google/Reprodução

A forma da doença que circula no Brasil é a febre amarela silvestre, transmitida pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes, em regiões fora dos centros urbanos. é uma doença grave, que se caracteriza por febre repentina, calafrios, dor de cabeça, náuseas e leva a sangramentos no fígado, no cérebro e nos rins, podendo, em muitos casos, causar a morte.

Ampliação da vacinação

A orientação do Programa de Imunização é para que todos os moradores de Campinas, a partir de 9 meses, que ainda não receberam a dose, compareçam aos CSs para aplicação. Vale destacar, porém, que a vacinação é seletiva, ou seja, as pessoas a partir de 5 anos que já tomaram uma dose ao longo da vida não precisam receber outra.

Quem tiver dúvidas sobre já ter recebido ou não o imunizante deve procurar uma unidade básica.

Desse modo a ampliação da vacinação vale para os seguintes perfis em áreas de risco:

  • Crianças de 6 a 8 meses: recebem uma dose. Os responsáveis serão orientados para garantirem a vacinação completa, sendo: uma dose aos 9 meses e uma dose de reforço aos 4 anos.
  • Pessoas com 60 anos ou mais: a vacinação será realizada dependendo da avaliação de risco da saúde, conforme comorbidades, doenças autoimunes, tratamentos e uso de medicamentos.
  • Gestantes e lactantes de crianças de até 6 meses: devem suspender a amamentação por dez dias após a vacinação, sendo orientadas a extrair e armazenar leite para o aleitamento.

Em 2024, a cobertura ficou em 83,6%, abaixo da meta de 95% orientada pelo Ministério da Saúde. Este percentual ainda está sujeito a revisão, mas neste momento é superior aos índices de 2023 e 2022, quando foram contabilizados, respectivamente, 82,8% e 70,9%.

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