A partir de 1º de julho, entra em vigor o novo valor do salário mínimo estadual de São Paulo, que passa de R$ 1.640 para R$ 1.804. O reajuste de 10% supera a inflação acumulada de 4,5% nos últimos 12 meses, garantindo um ganho real de aproximadamente 5%. O novo piso paulista será aplicado a trabalhadores que não possuem piso definido por convenção coletiva, acordo ou legislação federal, conforme orientação do Portal Contábeis.
A medida coloca São Paulo com um dos pisos regionais mais elevados do país, acima do salário mínimo nacional de R$ 1.518, valor estipulado para todos os trabalhadores com carteira assinada sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com jornada semanal de 44 horas.
Além do novo piso para o setor privado, o governo estadual aprovou o reajuste salarial dos servidores públicos. A correção linear de 5% será aplicada a ativos, aposentados e pensionistas, alcançando cerca de 925 mil profissionais.
Também foi instituído um abono complementar para garantir que nenhum servidor receba remuneração inferior ao salário mínimo vigente.

Rio Grande do Sul atualiza faixas salariais regionais
No Rio Grande do Sul, a Assembleia Legislativa aprovou reajuste de 8% nas faixas do salário mínimo regional. A atualização contempla trabalhadores sem piso definido por acordos coletivos ou legislação específica. Os novos valores, organizados por categorias, entram em vigor em cinco faixas distintas:
- Faixa 1 – R$ 1.789,04: empregados domésticos, trabalhadores da agricultura, pecuária, construção civil e motofretistas;
- Faixa 2 – R$ 1.830,23: trabalhadores das indústrias do vestuário, calçados, saúde, hotéis e telemarketing;
- Faixa 3 – R$ 1.871,75: profissionais das indústrias químicas, alimentícias, comércio e logística;
- Faixa 4 – R$ 1.945,67: empregados das indústrias metalúrgica e gráfica, trabalhadores de condomínios, vigilantes e profissionais da educação;
- Faixa 5 – R$ 2.267,21: técnicos com formação de nível médio.