Empresário assassinado em Interlagos teve morte “triste e agonizante”. Foi o que disse o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira (18).
Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, encontrado morto em um buraco no autódromo, não foi assassinado de forma instantânea. “Ele teve uma morte lenta, agonizante, podia estar tentando respirar”, contou a diretora do DHPP, Ivalda Aleixo.
Empresário assassinado em Interlagos tinha sêmen na região peniana
Apesar do laudo da Polícia Técnico-Cientifica apontar a presença de sêmen, isso não indica que Adalberto manteve relação sexual antes de morrer. Segundo o secretário executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico, a liberação do líquido seminal é considerada normal em casos de morte por asfixia. Além disso, o fato do empresário estar sem as calças quando foi encontrado aponta que o assassino quis humilhar a vítima e não se trata de um indício de violência sexual.
Outro ponto importante divulgado pela Polícia é de que o capacete usado por Adalberto estava rachado. Para o secretário, esse é um indício de que o homem utilizou o equipamento para tentar se defender após ter sido atacado.
A Polícia Civil segue investigando o caso, que é tratado como homicídio. Segundo Nico, os investigadores trabalham com três hipóteses, mas os detalhes não foram divulgados.