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Um ataque com drones realizado pelas forças russas na madrugada desta quinta-feira (5) deixou ao menos 17 pessoas feridas em Kharkiv, no leste da Ucrânia. O ataque ocorreu dias depois da Ucrânia ter destruído ao menos 40 aviões de combate russos.
Segundo agências internacionais, entre as vítimas estão quatro crianças — de 7, 9 e 13 anos — uma mulher e uma idosa. As informações foram confirmadas por autoridades locais, incluindo o governador regional, Oleh Synehubov, e o prefeito da cidade, Ihor Terekhov. Segundo a prefeitura da cidade, a ofensiva incluiu seis investidas consecutivas da artilharia russa contra áreas residenciais da cidade, duas das quais atingiram diretamente edifícios de apartamentos no distrito de Slobidskyi.
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Os ataques causaram incêndios em diversos andares de um prédio de 17 andares, além de danificar o subsolo de um edifício de cinco pavimentos e destruir três veículos estacionados nas proximidades. As reiteradas ofensivas contra prédios habitados por civis durante a noite tem sido alvo de críticas por parte de organismos internacionais, por violar normas elementares do direito humanitário na guerra.
A Defesa Civil da região de Kharkiv e a Polícia Nacional da Ucrânia atuaram no resgate das vítimas e no controle dos focos de incêndio. Não houve registro de mortes até o momento. A extensão dos danos estruturais ainda está sendo avaliada pelas autoridades ucranianas.
Retaliação russa
Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, continua sendo um dos principais focos da ofensiva russa desde os primeiros meses da invasão. As invasivas russas seguem após ataque ucraniano contra mais de 40 aviões do país.
A Ucrânia reivindicou no último domingo (1) a autoria de um dos maiores ataques contra a infraestrutura militar russa desde o início da guerra, alegando ter destruído mais de 40 aeronaves de combate em múltiplas bases aéreas em território russo. Fontes internacionais da redação confirmaram que ao todo foram 41 aviões. Imagens compartilhadas nas redes sociais do país mostram o momento da ofensiva.
Apelidada de “Operação Teia de Aranha”, a ação teria sido supervisionada diretamente pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. De acordo com informações divulgadas pelo SBU, drones do tipo FPV (First Person View) foram introduzidos clandestinamente na Rússia e ocultados em compartimentos móveis de madeira instalados em caminhões. No momento do ataque, os compartimentos foram abertos remotamente, liberando os drones para atingirem os alvos próximos.