A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26), a terceira fase da Operação Mão Protetora, com foco no combate à disseminação de conteúdo de abuso sexual infantil por meios digitais. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em cidades do interior paulista: um em Bragança Paulista e outro em Mogi Mirim.
A ordem relativa a Bragança foi expedida pela 9ª Vara Federal de Campinas, enquanto o mandado de Mogi Mirim partiu da 1ª Vara Federal da mesma comarca. Os alvos não têm relação entre si.
Continua após a publicidade
A ofensiva desta quinta-feira decorre de investigações iniciadas entre 2024 e 2025, fruto de ações de inteligência conduzidas no âmbito da própria Polícia Federal. O objetivo é identificar e responsabilizar indivíduos envolvidos no compartilhamento de material que atente contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
Em Mogi Mirim, o suspeito tentou se desfazer do celular no momento da abordagem, mas os policiais flagraram a ação e recuperaram o aparelho. Apesar da tentativa, não houve prisão em flagrante.
Nos dois endereços, os agentes apreenderam dispositivos eletrônicos e suportes de mídia, que agora serão submetidos a perícia técnica.
PF na combate aos crimes online
A PF destacou que permanece atuando no enfrentamento à exploração sexual infantojuvenil, com atenção redobrada aos crimes cometidos em ambientes virtuais.
Segundo a corporação, a operação reforça o compromisso institucional com a proteção dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.
A Polícia Federal cumpriu no início do mês quatro mandados de busca e apreensão no âmbito da mesma operação que investiga o compartilhamento de arquivos com imagens de abuso sexual infantil na internet, na região de Campinas (SP).
Dois homens foram presos. Um deles, de 46 anos, desempregado, foi detido no bairro Vila Industrial, em Campinas. O outro é um aposentado, de 58 anos, preso na Vila Castelo Branco, suspeito de aliciar menores por meio do aplicativo Snapchat.
