As drogas apreendidas pelas forças de segurança no Estado de São Paulo seguem um destino comum: a incineração. Apenas no primeiro trimestre deste ano, 10,4 toneladas de entorpecentes foram destruídas após autorização judicial. A medida visa impedir desvios e reintroduções no mercado ilegal.
Segundo o Governo do Estado, na última sexta-feira (25), 2,3 toneladas foram incineradas em Mauá, na Grande São Paulo, em uma ação supervisionada pelo Ministério Público, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística. Em média, duas operações como essa ocorrem por mês no estado.
Trâmite até a destruição das drogas em São Paulo
Todo o material apreendido é encaminhado ao Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), onde passa por registro, pesagem, fotografia e lacração. Na sequência, segue para perícia no Instituto de Criminalística e permanece custodiado até o aval judicial para a incineração.
Segundo Carlos Castiglioni, diretor do Denarc, o procedimento é crucial para evitar que a droga retorne ao tráfico. “A incineração afasta o risco de desvio e resgate por criminosos”, afirmou.
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Segundo divulgado pelo Governo do Estado de São Paulo, desde o início de 2024 a soma de diversas drogas apreendidos pelas polícias Civil e Militar chegou a 208,7 toneladas. Nos últimos dois anos, 51,7 toneladas passaram pelo processo de incineração.
Drogas em estado líquido, como o lança-perfume, seguem um protocolo diferente. O material é tratado em recipientes adequados para evitar a contaminação de esgotos, mas também passa por fiscalização e controle legal.