Uma pesquisa feita entre usuários de uma das maiores redes sociais de sexo do planeta aponta que Santos, no litoral de São Paulo, é a 8ª cidade com mais cornos em todo o Estado. Além da Capital, que lidera o ranking, Campinas, fica em 2º, e Ribeirão Preto, em 3º, completa o pódio.
O que é ser corno?
Você deixaria sua parceira transar com outro homem? E se isso aumentasse a conexão, a intimidade e o tesão entre vocês? Pode parecer estranho, mas esse é o princípio do fetiche cuckold, que já soma mais de 435 mil adeptos assumidos no Sexlog, a maior rede social para sexo e swing da América Latina.
Em uma pesquisa inédita realizada na plataforma em abril de 2025, em comemoração ao Dia do Corno (25), 51% dos homens disseram ter vontade de viver a fantasia, enquanto 21% do público feminino já se consideram ou desejam ser hotwives — mulheres que fazem sexo com outros homens com o consentimento do parceiro.
Ao separar as cidades do Estado de São Paulo, a Capital lidera o número de usuários da rede social que assumem ser cornos: 40.065 ao todo. O Top 3 é completado por Campinas, com 5.841 internautas e Ribeirão Preto com 5.025 usuários.
As colocações seguintes de números de cornos ficam com São José do Rio Preto (3.712), São José dos Campos (3.630), Guarulhos (2.560), Sorocaba (2.723), Santos (2.219) e Bauru (2.128).
Os cornos brasileiros
Além do número expressivo de cornos em Santos e outras cidades, entre os adeptos do fetiche, 92% sentem tesão ao imaginar a parceira com outro homem, e 78% dizem ter esse desejo desde antes do relacionamento atual. A maior parte, 53%, prefere assistir aos encontros ao vivo. Outros 22% gostam apenas de ouvir os relatos e 14% recebem fotos ou vídeos. Só 11% não curtem acompanhar de nenhuma forma.
O estímulo inicial mais comum vem da pornografia: 57% se excitaram pela primeira vez assistindo vídeos do tema. Outros 23% foram influenciados por experiências de amigos ou parceiros e 15% começaram a explorar o desejo após vivenciar o swing.
Na divisão de papéis, 74% dos homens se identificam como cuckolds, 15% como comedores de casadas e 11% transitam entre os dois. Além disso, 78% estão em relacionamentos estáveis, e 89% dizem que o fetiche fortaleceu o vínculo com a parceira.
Estados com mais cornos
Se o fetiche fosse um mapa, o Acre seria a capital nacional. No Estado, 47,69% dos usuários da plataforma se declaram cornos. Confira o ranking proporcional:
Acre – 47,69%
Paraná – 42,07%
Rio de Janeiro – 39,79%
São Paulo – 39,58%
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Goiás – 39,29%
O dado chama atenção para a força do fetiche em diferentes regiões, revelando uma prática cada vez mais assumida.
“Sentir que ela é desejada me excita”
O casal Fagner e Kriss vive o fetiche abertamente — e compartilha isso com seu público no Hotvips, plataforma de conteúdo adulto. Juntos há quatro anos, eles começaram a explorar o cuckold após muito diálogo. “Eu sempre tive essa fantasia, mas foi com a Kriss que entendi que ela podia ser excitante e saudável”, conta Fagner. Ele sente prazer ao ver a parceira sendo desejada por outros — e muitas vezes participa dos encontros.
Kriss, por sua vez, se diz que se sente poderosa com a dinâmica.
“Saber que ele se excita com isso me deixa mais livre para aproveitar. O sexo com terceiros fortaleceu nosso laço”.
O casal mantém regras claras, conversa antes e depois de cada encontro e reforça: confiança é essencial.
O papel do comedor de casadas (Bull)
O terceiro na relação, o comedor de casadas, também conhecido como Bull, precisa entender que está entrando numa intimidade a dois. Gabe Spec, que já participou de dinâmicas assim, explica: “Tem que saber quando chegar, quando sair e respeitar os limites do casal”. Plataformas como o Sexlog ajudam na escolha segura do parceiro ideal.
Como explorar o fetiche com segurança
Segundo Mayumi Sato, CMO do Sexlog, o essencial é o diálogo.
“Nenhuma fantasia deve ser vivida por imposição. Confiança e consentimento são fundamentais.” Veja dicas básicas:
Conversem sobre fantasias, limites e expectativas;
Reservem tempo para conhecer a pessoa com quem vão sair. Aproveitem as funcionalidades do Sexlog para trocar mensagens, fotos e vídeos;
- Estabeleçam regras claras sobre o que pode ou não;
- Usem proteção em todos os encontros;
- Evitem álcool e drogas para garantir o consentimento consciente;
- Mais liberdade, menos tabu
Para Mayumi, o cuckold mostra o quanto casais estão dispostos a romper com padrões tradicionais. “É um fetiche que envolve confiança, entrega e vulnerabilidade. E isso diz muito sobre as novas formas de viver o prazer.”