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CETESB avalia estudo sobre presença de cocaína no mar de Santos

O estudo identificou a presença de algumas dessas substâncias nas proximidades do lançamento do emissário submarino de Santos, a cerca de 4,5 km da praia.

A presença de produtos farmacêuticos, de cuidado pessoal, bem como de drogas ilícitas em ambientes aquáticos tem sido avaliada em pesquisas ao redor do mundo.

Vários estudos apontam para a presença de medicamentos, além de cocaína e seus metabolitos, associados ao lançamento de esgotos, porém em concentrações muito baixas, em águas doce e marinha, inclusive na região da Antártida.

Embora nas concentrações normalmente encontradas não sejam evidenciados efeitos na saúde humana, existem estudos para avaliar eventuais efeitos crônicos desses produtos, inclusive para a fauna aquática, como peixes, crustáceos e moluscos.

O estudo realizado pela Unisanta/Unifesp, identificouCETESB AVALIA ESTUDO SOBRE PRESENÇA DE COCAÍNA NAS ÁGUAS DE SANTOS a presença de algumas dessas substâncias nas proximidades do lançamento do emissário submarino de Santos, a cerca de 4,5 km da praia.

Foram realizados também ensaios ecotoxicológicos em mexilhões, em laboratório, com diferentes concentrações de crack/cocaína. Nesse estudo observou-se algum efeito aos organismos apenas em concentrações muito superiores às encontradas no ambiente.

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Portanto, mesmo que fosse utilizada a concentração máxima encontrada na água da Baía, nenhum dos ensaios indicaria efeito aos mexilhões.

A Cetesb também monitora sistematicamente a qualidade das águas costeiras do Estado, incluindo a área de influência do emissário submarino de Santos e realiza ensaios ecotoxicológicos com ouriço-do-mar e microcrustáceos, com amostras dessa área para avaliar possíveis efeitos de contaminantes na fauna aquática.

Todos os resultados desse monitoramento podem ser acessados nos nossos relatórios.O estudo em questão contribui com informações para o melhor conhecimento da região, e com base em seus resultados, pode-se concluir que as concentrações encontradas na água do mar da Baía de Santos não causariam efeitos no mexilhão estudado, e, além disto, também não implicam em risco para os banhistas.

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