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Polícia

PF prende pastor que compartilhou imagens com conteúdo de abuso infantil

Homem já tinha sido indiciado pelo mesmo crime

Um homem de 58 anos, pastor de uma igreja evangélica, foi preso nesta quarta-feira (03/07), em Valinhos, por compartilhar na internet arquivos de imagens com conteúdo de abuso infantil.

O pastor foi preso em flagrante na casa em que morava, na Avenida Joaquim Alves Correa, mediante um mandado de prisão preventiva, expedido pela 9ª Vara Criminal Federal de Campinas após aprovação do Ministério Público Federal.

Segundo a polícia, ele já tinha sido indiciado pelo mesmo crime, mas continuou compartilhando diversos vídeos e imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo informações apuradas, o suspeito morava em Valinhos, mas ministrava pregações em igrejas de vários estados do Brasil, então ele estava sempre viajando. Agnaldo era pastor da igreja evangélica Assembléia de Deus Ministério Belém e fundador de um canal no Youtube, onde publicava ministrações e conselhos biblicos.

Em nota a diretoria da igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério do Belém em Campinas, informou que repudia qualquer comportamento que contrarie os principios e regras da fé e da biblia, especialmente que implique violação infantil. A diretoria da igreja também afirma que o pastor integrava o quadro de membros da igreja como ministro do evangelho, mas que já não atua como pastor desde 2017.

Veja a nota na integra:

A Diretoria da Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém em Campinas/SP, vem a público, em face das notícias veiculadas nesta data sobre a prisão de Agnaldo Roberto Betti, sob suspeita de compartilhamento de pornografia infantil, esclarecer que repudia, veementemente, qualquer comportamento que contrarie os princípios e regras de fé da Bíblia Sagrada e, especialmente, que implique em violação da infância.
Esclarece, ainda, que o envolvido, apesar de integrar o quadro de membros e do vínculo eclesiástico como Ministro do Evangelho da IEADCAMP, já não atua com funções pastorais, seja no templo sede ou em suas filiais, desde março de 2017, tendo optado por exercer um ministério pessoal itinerante, mantendo, ainda, um canal particular na internet, com milhares de seguidores.
Também esclarece que a IEADCAMP, por sua Diretoria, desconhecia qualquer investigação ou indiciamento anteriormente aos fatos hoje divulgados.
Em vista da prisão e notícias veiculadas, informa que o envolvido está suspenso do rol de membros e do cargo eclesiástico, até que se apure definitivamente os fatos, aguardando-se a devida atuação das autoridades policiais e judiciais competentes, resguardado o direito de defesa e contraditório, inclusive em procedimento administrativo que deverá tramitar nos órgãos jurídico e eclesiástico da IEADCAMP, na forma do seu Estatuto.
Por fim, a Diretoria da IEADCAMP solidariza-se com as vítimas dos fatos anunciados, bem como com a família do envolvido, que também é vitimizada pela conduta ora revelada, conclamando que os mantenhamos a todos em nossas orações.

A prisão do homem faz parte da operação Escudo da Inocência, da PF, que tem o objetivo de proteger vítimas de abuso sexual infantil, interrompendo crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos com conteúdo sexual infantojuvenil na internet.

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