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Criança vive há três anos em hospital por falta de leite especializado

Família de Luna, juntamente com uma advogada, entrou com uma ação contra o estado e o município, requerendo o fornecimento do leite, para que a criança pudesse ir para casa

Luna Flor nasceu prematura, com cinco meses, e desde então mora no Hospital das Clínicas em Campinas. A menina desenvolveu uma doença rara chamada síndrome do intestino curto. Segundo a mãe, Luna fazia uso de nutrição parenteral, mas, devido à falência vascular, agora precisa utilizar um aparelho gastrointestinal pelo qual passa um leite especial.

De acordo com a mãe, Bruna Akemi, a menina não consegue ir para casa sem esse leite específico, que a família não tem condições de comprar e custa cerca de R$10 mil por mês. Além disso, também é necessária uma bomba para administrar o alimento via gastrointestinal, com um custo mensal de R$500. A família de Luna, juntamente com uma advogada, entrou com uma ação contra o estado e o município, requerendo o fornecimento do leite e da bomba, para que a criança pudesse ir para casa.

Bruna conta que a menina não tem convívio em casa e passou toda a vida no hospital. “Se ela tem convívio com a minha família é porque eles vêm aqui de visita, mas eu não sei o que é ter uma família com ela em casa. Desde que ela nasceu, eu não tive esse privilégio ainda”, relata a mãe.

A Justiça concedeu uma liminar em 14 de julho, com prazo de 20 dias para o cumprimento da entrega doa materiais, mas o prazo não foi cumprido. A advogada da família, Thais Pedi, informou que esse é um direito da criança. “Até o momento, a liminar não foi cumprida por nenhum dos entes federativos, nem pelo estado, nem pelo município.”

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Bruna ainda explica que a filha não aceita outro leite; esse especial é o único que mantém Luna sem intercorrências, como vômitos e diarreias. “Eu queria muito ter minha filha em casa e ter um convívio com ela”, conclui.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Campinas informou que tomou conhecimento da ação e que o processo de compra emergencial está em andamento. A pasta pediu à Justiça um aumento do prazo para cumprimento da determinação, pois os itens não são padronizados pela Rede Municipal de Saúde e, por isso, não há estoque disponível para fornecimento imediato.

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