Uma força-tarefa da Polícia Civil, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) e de outros órgãos da Prefeitura de Santos, realizada na tarde desta quarta-feira (11) no Centro, interrompeu as atividades de uma adega clandestina e multou o comércio em R$ 20 mil por apresentar diversas irregularidades graves.
Durante a vistoria ao imóvel, localizado na Rua Sete de Setembro, no bairro Vila Nova, os agentes da fiscalização, denominada ‘Tolerância Zero’, constataram que o estabelecimento operava sem alvará de funcionamento e apresentava furtos de energia e água. Dessa forma, os agentes fiscais da Prefeitura formalizaram o embargo e a lacração do local.
Na operação, com equipes da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), funcionários de empresas de telefonia, da Sabesp e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), também foram encontradas garrafas de bebidas alcoólicas aparentemente falsificadas, máquinas de jogos de azar e mercadorias sem nota fiscal.
Além disso, foi identificada a venda irregular de cartões de pedágio mediante fraude com o uso de dados de pessoas já falecidas.
A operação constatou ainda maus-tratos a animais. Um total de 10 codornas e duas galinhas estavam confinados em local impróprio, sem ventilação e alimentação, para posterior abate.
Desmanche
Uma oficina mecânica localizada na Rua Dr. Cochrane, no Paquetá, também foi alvo da operação. Ao percorrerem o estabelecimento, a fiscalização encontrou um desmanche clandestino com peças automotivas sem identificação. Todo o material foi apreendido para posterior perícia técnica e identificação.
A Secretária de Segurança Pública de Santos, Raquel Gallinati, explica que ações desse tipo têm o objetivo de combater atividades ilegais, que podem incluir a apreensão de produtos falsificados, contrabando, mercadorias sem procedência, entre outras irregularidades, que representam riscos à saúde e à segurança pública. “Estamos comprometidos em manter Santos cada vez mais segura e em garantir que crimes sejam combatidos de forma implacável”, disse.