A Justiça Eleitoral de Campinas determinou a cassação do registro de candidatura de Dário Saadi (Republicanos) à reeleição para prefeito de Campinas e decretou a sua inelegibilidade por oito anos, nesta quinta-feira (19). A decisão cabe recurso e Dário diz que vai recorrer em todas as instâncias.
A ação foi movida pela campanha do candidato a prefeito Pedro Tourinho (PT). A sentença foi proferida pelo juiz da 275ª Zona Eleitoral, Paulo César Batista dos Santos. O magistrado decidiu que houve ‘abuso de poder político’ por parte do atual prefeito Dário Saadi ao utilizar bens públicos, durante a gravação de vídeos em locais privados, como numa UPA, durante a campanha eleitoral. A atitude, segundo o juiz, leva a um ‘desequilíbrio não natural’ na disputa do pleito.
A ação aceita pelo juiz veio da Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV) e Federação PSOL – Rede, da campanha de Pedro Tourinho (PT). Dário diz que foram 3 vídeos nas redes sociais e que “o PT tenta tumultuar as eleições em Campinas”.
Dentre as peças eleitorais analisadas, o juiz verificou uma gravação do dia 15 de agosto, no interior da UPA Padre Anchieta. “Dário Joger Giolo Saadi teve acesso franqueado por seguranças e profissionais de saúde, em razão – exclusivamente- do cargo que ocupa. Lá ele discorre sobre a aquisição de equipamento e fala sobre a integração que pretende fazer no sistema da saúde dos munícipes”, traz o trecho da decisão judicial.
A coligação “Campinas: uma cidade para todos (PSDB, Cidadania, Agir, PMB, PDT e União Brasil)”, de Rafa Zimbaldi (Cidadania), também entrou com a mesma representação, mas ainda não saiu o resultado.
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O que diz Dário Saadi?
“A decisão da primeira instância da Justiça de aceitar um pedido do PT para barrar a candidatura de Dário Saadi por causa da publicação de três posts na internet, em nada interfere na campanha de Dário. A própria lei eleitoral garante a manutenção regular da campanha, ao suspender qualquer efeito da decisão, enquanto não se esgotarem todos os recursos”, disse o prefeito Dário Saadi através de nota.
Confira a nota na íntegra:
