Um homem de 56 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (25) no Jardim Bassoli, em Campinas, suspeito de armazenar cerca de 1,1 mil vídeos de pornografia infantil, além de compartilhar os conteúdos em grupos de troca de mensagens.
A prisão faz parte da operação nacional Terabyte, uma ação conjunta entre a Polícia Civil de São Paulo, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, e a Polícia Federal, com o objetivo de combater crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou que consumia e compartilhava os conteúdos. Ele foi preso na casa onde residia com a filha e dois netos menores de idade. No dispositivo eletrônico dele foram encontrados vídeos e fotos de abusos sexuais envolvendo crianças e adolescentes.
Segundo o delegado Elton Costa, antes de ser preso, o suspeito conseguiu apagar alguns vídeos do celular. “Identificamos o suspeito e ele conseguiu apagar vídeos, mas ficaram alguns. Ele fazia parte de grupos de troca de mensagens e trocava materiais com pessoas de outros países. Tínhamos informações com base nos IPs das máquinas”, explicou.
O homem foi encaminhado que fazia uso dos materiais por cerca de uma década foi encaminhado à delegacia e irá passar por audiência de custódia. Os aparelhos eletrônicos com materias de pornografia infantojuvenil foram apreendidos.
‘Operação Terabyte‘
Com abrangência em todas as unidades da federação, a operação contou com a execução simultânea de mandados de busca e apreensão, sob a coordenação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil]. Policiais Federais e Policiais Civis de diversos Estados participaram desse esforço integrado, reforçando a cooperação entre as forças de segurança pública no enfrentamento a esses crimes.
A Operação Terabyte também destaca a importância da atuação conjunta entre as forças policiais federais e estaduais, que trabalham dentro dos limites de suas jurisdições, para garantir a persecução penal de indivíduos que possuem ou compartilham material de abuso sexual infantojuvenil. A iniciativa reforça o compromisso das autoridades em proteger a dignidade e integridade das crianças e adolescentes, que são vítimas de abusos devastadores.
O nome da operação, “Terabyte”, faz referência à grande quantidade de dados cibernéticos que podem ser armazenados em um terabyte, equivalente a 1.000 gigabytes, refletindo o foco da operação em criminosos que possuem ou traficam enormes volumes de material ilícito. A Operação Nacional Terabyte reafirma o compromisso das autoridades em combater esses crimes e assegurar a proteção das vítimas mais vulneráveis da sociedade.