Um homem de 47 anos foi preso em flagrante, por armazenamento, compartilhamento e produção de material de abuso sexual infantil, nesta quinta-feira (31), em Itanhaém. A prisão foi realizada em cumprimento de um mandado, durante uma operação realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público, denominada “Lobo Mau”.
Segundo a polícia, os agentes foram até a residência do suspeito, no bairro Boipiranga, para cumprimento do mandato e no local os investigadores encontraram fotos, vídeos e materiais de pornografia infantil, além de itens para a produção e comercialização dos conteúdos.
Ainda segundo os investigadores, o homem se passava por fotógrafo e aliciava crianças e seus familiares, sob a promessa de criar um portfólio profissional que seria encaminhado para emissoras de TV. Durante as buscas, os agentes verificaram também que o indivíduo era responsável por grupos de compartilhamento de materiais de abuso sexual infantil e de adolescentes.
Presos em Campinas
Durante a operação, um porteiro foi preso em Campinas após confessar participação em mais de 100 grupos online que compartilhavam imagens de abuso e exploração sexual infantil.
Durante as buscas na residência do suspeito, os policiais encontraram em seu celular um vasto material, confirmando as suspeitas da investigação. O homem foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante.
Além do porteiro, outro homem, que trabalha como padeiro, também foi preso em Campinas. Este último, no entanto, optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório.
📲 Participe dos canais VTV News no WhatsAppOperação “Lobo mal”
Uma megaoperação contra uma rede de abuso infantil, denominada Lobo Mau, da Polícia Civil e do Ministério Público resultou na prisão de 30 suspeitos. Seis foram presos em municípios de São Paulo e outros cinco permanecem sob investigação no estado. As equipes cumpriram 94 mandados de busca em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Os envolvidos foram presos em flagrante por induzir a produção de conteúdo sexual, armazenar e compartilhar material de abuso de menores. Os suspeitos são investigados por induzir crianças e adolescentes a produzir conteúdo pornográfico. Eles faziam contatos por meio de plataformas digitais, como chats de jogos infantis e redes sociais.
Ao todo seis prisões aconteceram em municípios do estado de São Paulo, sendo duas em Campinas, três em São José do Rio Preto e uma em Mirassol. Outros cinco suspeitos tiveram objetos apreendidos, foram ouvidos e liberados, permanecendo na condição de investigados.
A ação contou com Polícias Civis e Ministérios Públicos do Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe. A ação também conta com o apoio das Polícias Militares de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.