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Eu sei que você tem se dedicado a ser uma mãe melhor do que ontem.
Eu sei que, por vezes, você acorda mesmo sem ter dormido. E ainda assim, levanta para cuidar. Mais um dia.
Eu sei que você está aqui, e na página da vizinha, lendo, estudando, se informando para acertar.
Eu sei que, ainda que tenha comido pão amanhecido com café frio, você vai tentar alimentar seu bebê com comida fresquinha.
Eu sei que deixa seu pequeno cheiroso, todos os dias. Mas acorda preocupada quando precisa dar um banho de gato com lencinho umedecido.
Eu sei que quando consegue ter um momento de dignidade no chuveiro, tem dificuldade para desacelerar, e escuta choro de bebê imaginário.
Eu sei que enquanto o bebê dorme, você corre para cuidar de todo o resto. E que quando ele acorda, é você quem está lá.
Eu sei que quando você entra na internet para comprar coisas que precisa, acaba enchendo o carrinho somente com presentes para o bebê.
Eu sei, querida. Você se dedica tanto ao seu pacotinho e à sua família, que num piscar de olhos esquece de si.
Mas você também importa. Você é parte dessa família, afinal.
Mesmo que, a cada momento, um de vocês precise de atenção especial – e por um bom tempo, seu bebê precisará -, toda a família importa.
Não se culpe por se cuidar. Seu bebê precisa de uma mãe inteira, mas, sobretudo VOCÊ precisa e pode estar bem. Você não tem que cuidar de si apenas para ser uma mãe melhor – o nome disso é culpa disfarçada.
Nenhuma de nós precisa usar os filhos como justificativa para se priorizar e atender às próprias necessidades.
E claro, quando você se autoriza a se cuidar, simplesmente porque também merece e importa, consequentemente, seu bebê e sua família colherão os frutos do seu bem estar.
Permita-se ter seu tempo, criar espaços pessoais e fazer coisas prazerosas, porque você deseja.
Quando você se liberta de culpas inúteis, você também liberta os seus. É uma corrente do bem. E você faz parte dela.