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Caso Igor Peretto: Advogados de Marcelly dizem que prisão é “injusta” e “abusiva”

Eles alegam pressão popular na decisão judicial

O advogados de Marcelly Marlene Delfino Peretto pediram um Habeas Corpus para que ela responda em liberdade o processo em que é acusada de participar do assassinato do próprio irmão: Igor Peretto. Ele foi encontrado morto com 40 facadas no dia 31 de agosto, dentro do apartamento da irmã na Avenida Paris, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

No documento assinado pelo advogado Yaakov Kalman Weissmann, a defesa afirma que Marcelly sofre constrangimento ilegal. Segundo eles, a acusada está presa por conta do “clamor público” em relação ao caso e notícias divulgadas pela imprensa, alegando ainda falta de provas.

“A paciente (Marcelly Peretto) está sofrendo pena antecipada e o que é pior, de delito que sequer cometeu. E o mais trágico: a vítima é seu irmão!”, escrevendo os advogados. Eles ainda alegam que a prisão preventiva dela é “injusta” e “abusiva”.

No entanto, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Geraldo Wohlers, negou um pedido de liminar no Habeas Corpus (HC) nesta terça-feira (19). O pedido de liminar é um pedido de urgência para julgar a liberdade do acusado.

Os defensores ainda pedem que a prisão seja revogada e sejam aplicadas medidas cautelares menos severas.

O desembargador justificou que não há requisitos legais, como fumus boni iuris (indícios de direito) e periculum in mora (risco na demora). Wohlers solicitou mais informações e encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Justiça.

Relembre o caso Igor Peretto

O comerciante Igor Peretto foi encontrado morto no dia 31 de agosto, no apartamento da irmã na Avenida Paris, em Praia Grande, vítima de 40 facadas. As investigações apontam para um triângulo amoroso como motivação para o crime.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi resultado de um plano elaborado por seu cunhado, Mario Vitorino da Silva Neto, sua irmã, Marcelly Marlene Delfino Peretto, e sua esposa, Rafaela Costa da Silva. A polícia civil revelou que o trio mantinha um relacionamento amoroso a três, o que teria motivado o assassinato de Igor.

Veja outras notícias sobre o caso:

O que diz a Polícia Civil e o MP?

A apuração da Polícia Civil contraria a versão que Marcelly apresenta em diversos pontos. Na descrição do inquérito, o Ministério Público aponta que ela, Mario e Rafaela estavam em um triângulo amoroso que resultou no assassinato brutal do comerciante Igor Peretto.

Segundo a Polícia Civil, Rafaela apagou muitos dados do seu aparelho celular antes de se apresentar.

De acordo com o Ministério Público (MP), o crime foi resultado de um plano elaborado por seu cunhado, Mario Vitorino da Silva Neto, sua irmã, Marcelly Marlene Delfino Peretto e sua esposa, Rafaela Costa da Silva.

Na noite do crime, os quatro envolvidos estiveram juntos em uma festa. Após a celebração, as duas mulheres foram ao apartamento de Marcelly, onde trocaram carícias. Em seguida, Igor e Mario também foram para o local, atraídos por mensagens de Rafaela.

Rafaela deixou o apartamento pouco antes da chegada dos dois homens. No interior do imóvel, uma discussão acalorada se iniciou, e Mario, com a ajuda de Marcelly, que presenciou toda a cena, desferiu diversos golpes de faca em Igor Peretto.

Em nenhum momento o relatório policial cita que Marcelly teria sido ameaçada, coagida ou que tenha confrontado os demais envolvidos.

Marcelly, embora negue qualquer participação no homicídio de seu irmão, saiu da cena do crime com as roupas manchadas de sangue e com as unhas quebradas.

Segundo o delegado responsável pelo caso, em tese não é compatível com a descrição de que teria ficado no quarto e não se envolvido, e que apenas teria visto o desfecho da situação.

Ele também aponta que as supostas contradições no depoimento põem em dúvida até que ponto estaria envolvida na ação que culminou no assassinato de Igor, e na omissão, não sendo descartada a possibilidade de que ela tenha golpeado o irmã

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