Um idoso passou mal e faleceu na manhã desta segunda-feira (9), ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) São Jorge, em Hortolândia. Moradores que passavam pelo local tentaram ajudar a vítima, que sofreu um mal súbito e acionaram o SAMU.
De acordo com relatos de testemunhas, o idoso caiu e as pessoas imediatamente se aproximaram para ajudar, chamando o resgate. Alguns moradores também correram até a unidade de saúde para pedir socorro, mas o atendimento por parte de um médico demorou a ocorrer.
Uma equipe da Guarda Municipal, que passava pelo local, também parou para ajudar e realizou as primeiras manobras de reanimação. Após cerca de 15 minutos, um médico da UBS chegou ao local, mas a vítima já estava em estado crítico. “O médico demorou cerca de 15 minutos e o SAMU só chegou depois de 20 minutos. A gente fica chocado, porque ele passou mal em frente a uma UBS, então alguém poderia ter cuidado dele”, relatou uma testemunha.
De acordo com Leandro da Silva Severino, médico coordenador geral da atenção básica e especializada, o relato recebido pela unidade foi de que o homem havia ido até a UBS sem queixas, apenas para trocar a receita da esposa. Poucos minutos depois, eles receberam a informação de que um munícipe estava passando mal na rua e que a GCM já estava prestando os primeiros socorros.
“A equipe da unidade, composta por uma médica e uma enfermeira, foi até o local e completou o atendimento iniciado pela Guarda Municipal, dentro da estrutura disponível na unidade. O SAMU chegou e realizou a reanimação do paciente, que foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Hortolândia. Contudo, apesar de todo o esforço, ele veio a óbito”, relatou o médico.
Ainda segundo o relato, os Guardas Municipais chegaram primeiro ao local, pois os médicos levaram um tempo desde a informação recebida até o deslocamento de um profissional.
“Lembrando que as unidades de saúde não possuem os equipamentos do SAMU. Mesmo que o atendimento tenha sido iniciado, o SAMU está mais capacitado para essas situações”, explicou o médico coordenador.
Entramos em contato com a Prefeitura de Hortolândia solicitando um posicionamento, mas não obtivemos retorno até a publicação desta reportagem.