Em função da falta de chuvas e da redução dos níveis da represa que abastece Artur Nogueira, a Prefeitura decretou estado de crise hídrica e estabeleceu medidas para tentar evitar que o município passe por uma situação de falta d’água.
A administração diminuiu a pressão na rede de água, em horários específicos, o que a Prefeitura já considera como racionamento. O documento, assinado pelo prefeito, foi publicado na sexta-feira (28/06). O governo municipal também decretou situação de emergência por conta da estiagem.
Segundo a Prefeitura de Artur Nogueira, a represa Cotrins, principal fonte de captação de água da cidade, está com “nível precário”, de 1,65 metro abaixo do normal e se chegar a 1,80m, o manancial atinge o volume morto.
A região de Campinas vive um período de seca neste ano. Em Campinas, por exemplo, primeiro semestre foi o 3° que menos choveu em um período de 10 anos. A situação provocou um alerta nas prefeituras para o risco de viver uma situação de falta d’água, como a que ocorreu na crise hídrica de 2014, a maior da história do estado de São Paulo.
Apesar de ter garoado na cidade nesta segunda-feira (01/07), a falta de chuvas ainda preocupa a prefeitura, já que, no mês de junho, não houve chuva.
Além do racionamento, Artur Nogueira também tomou outras medidas, como suspender a captação de água da represa Cotrins por duas horas por dia, para recuperar o nível da lagoa.
O decreto de estado de crise hídrica de Artur Nogueira tem quatro etapas de medidas de contingência caso o nível da represa abaixe mais:
- Nível 1: represa em 60% – decretar estado de alerta;
- Nível 2: represa em 50% – suspensão de licenças de servidores do DAEE;
- Nível 3: represa em 40% – racionamento (situação atual);
- Nível 4: suspensão de água para indústrias e zona rural.
Com o decreto de crise hídrica, a prefeitura também pode confiscar poços de empresas privadas para garantir o abastecimento.