A Polícia Civil ainda investiga a morte professor Michel Herdeiro do Nascimento, de 51 anos, que foi executado em frente à Escola Estadual Wadih Jorge Maluf, em Sumaré, nesta quarta-feira (21). A SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (22), e informou que o caso está sendo investigado como latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Um adolescente, de 17 anos, foi apreendido e um homem, de 23 anos, foi preso pelo 10º Baep (Batalhão de Ações Especiais de Polícia). Em entrevista coletiva, o Major Roney Lima do 10º Baep explicou que localizaram o menor após denúncias anônimas e, posteriormente, chegaram ao local onde estava o maior de idade.
“Na casa do menor, nós localizamos a arma do crime e uma outra moto roubada. Na casa do maior estava a moto que foi utilizada no crime (…). Compete agora à Polícia Civil fazer melhores apurações do caso”, disse o Major. O adolescente tem diversos antecedentes criminais de atos infracionais, como porte ilegal de arma, receptação, roubo.
Veja também:
Polícia captura suspeitos de matar professor
Segundo o Baep, o adolescente disse que não teve motivação (vingança contra o professor). Ele teria dito que era “apenas um assalto” e que “numa possível reação da vítima efetuou os disparos”. O adolescente foi apreendido no Jardim Denadai e o homem foi preso no Jardim Nova Veneza.
Veja também:
Professor é morto em frente a escola em Sumaré; Vídeo
Continua após a publicidade
O CRIME
O professor de história Michel Herdeiro do Nascimento foi morto na manhã desta quarta-feira (21) quando chegava para trabalhar em sua moto e foi executado por um dos dois criminosos que estavam em outra motocicleta.
O crime ocorreu na Rua Santa Clara, no bairro Matão. Câmeras de monitoramento registraram o momento do crime. Nas imagens é possível ver a vítima em uma motocicleta entrando no estacionamento do colégio quando dois homens, que seguiam em outra moto logo atrás, se aproximaram e atiraram contra o docente. (veja no vídeo abaixo)
Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc) afirma que repudia qualquer tipo de violência. A Secretaria informou ainda que lamenta o ocorrido e se solidariza com familiares e amigos do docente.
