fbpx
Search
Close this search box.

Número de empresas do setor pet dobra em seis anos na região de Piracicaba

Elas são cadastradas em cinco segmentos voltados a cuidados com animais de estimação

O número de empresas voltadas ao segmento pet na região de Piracicaba dobrou nos últimos seis anos, conforme levantamento do Sebrae-SP, com base em dados da Receita Federal. Os dados incluem Microempreendedores Individuais (MEIs), Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Em 2018, nas 17 cidades de abrangência do Escritório Regional do Sebrae-SP em Piracicaba tinham 1.064 empresas do segmento. Em 2024, o número saltou para 2.082, uma alta percentual de 96%.

As informações são referentes a empresas cadastradas em cinco segmentos voltados a cuidados com animais de estimação:

  • Comércio varejista de medicamentos veterinários
  • Comércio varejista de animais vivos e artigos e alimentação para animais
  • Atividade veterinária
  • Alojamento de animais domésticos
  • Higiene e embelezamento de animais domésticos

Veja na tabela os dados por cidade:

Município2018201920202021202220232024
Águas de São Pedro9787888
Americana196225265313351394403
Capivari29364754636969
Charqueada13151821232019
Elias Fausto17161824302828
Ipeúna4666587
Iracemápolis15161821242726
Limeira250298358408468496501
Mombuca1123334
Nova Odessa47617076818886
Piracicaba298331394463528570568
Rafard35611111212
Rio das Pedras24282835343636
Saltinho12121418202222
Santa Bárbara d’Oeste115132156165195221223
Santa Maria da Serra4557566
São Pedro27293552626564
TOTAL1064122314481684191120732082

Segundo o consultor de negócios do Sebrae-SP, Eduardo Mercadante, essa alta foi estimulada por uma mudança no comportamento do consumidor.

“O consumo é movido pelo desejo e o desejo das pessoas é por relacionamentos, que hoje vêm sendo preenchido muitas vezes pela presença de um pet, com as pessoas buscando suprir necessidades desses animais. E são cada vez mais complexas, na medida em que também se torna mais complexa a consciência dessas necessidades por parte do tutor”, argumenta.

Ele explica que as pessoas buscam adquirir bens e serviços que expressem esse reconhecimento e o desejo de atender às necessidades dos animais, além da própria necessidade de sentir-se responsável e provedor. O consultor do Sebrae também comenta que o nível de consciência da população a respeito dos animais de estimação aumentou.

“Algumas décadas atrás, matar um passarinho com estilingue era alguma coisa muito aceitável, às vezes estimulada até dos pais para os filhos. Mas hoje em dia o nosso nível de consciência a respeito da capacidade de sentir dos animais nos constrange a respeitar, de uma maneira diferente de uma ou duas gerações atrás”, disse.

Essa mudança no comportamento e na percepção das pessoas gerou também aumento na demanda por veterinários, seguros e vários itens voltados aos pets. “Todo o mercado ligado a isso, como vestimenta, utensílios, higiene, mobiliário, mobiliário próprio ou mobiliário adaptado, tudo isso hoje integra uma economia de mercado que cresce, que dobra, porque o nível de consciência das pessoas sobre a importância e relevância dos animais também aumenta”, complementa.

Autor

Mais lidas

Manifestantes fazem ato em Santos pelo fim da escala 6 x 1

Homem esfaqueia companheira e foge do local do crime em Indaiatuba

Mulher é investigada após levar bebê supostamente achado em lixeira à UPA

MP pede que trio acusado de matar Igor Peretto indenize família em R$ 300 mil

Igor Peretto descobriu a traição da esposa enquanto estava no carro com Mario Vitorino

VEJA TAMBÉM