Régis Cristian da Silva, de 47 anos, suspeito de atear fogo no Pico das Cabras, em Campinas, foi multado em R$ 6.749.972,50, de acordo com a Polícia Ambiental. Ele segue preso.
Segundo a polícia, Régis danificou 987 hectares de “vegetação nativa e exótica, dentro e fora de área de preservação permanente e Área de Preservação Ambiental estadual”. A polícia analisou o impacto dos danos com ajuda de imagens de satélite para definir o valor da punição.
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Prisão e investigação
A prisão em flagrante do suspeito foi convertida em preventiva pela Justiça no último dia 11 de setembro. Régis foi localizado por agentes no dia anterior, a corporação conseguiu encontrar o homem, já que moradores da região estavam monitorando o carro dele.
Na abordagem, foram encontrados dois sacos de estopa branca, dois frascos de substância inflamável, uma lata de cera, uma lata enrolada com linha e uma mecha de estopa branca escondida na coifa.
O Ministério Público (MP-SP) abriu um inquérito para investigar as causas dos incêndios que afetaram a região do Pico das Cabras, nas cidades de Campinas, Morungaba e Itatiba.
Observatório Municipal de Campinas
O Observatório Municipal Jean Nicolini, em Campinas, referência no Brasil em astronomia, ficou fechado por conta do incêndio criminoso que atingiu o Pico das Cabras. As chamas comprometeram uma extensa área de mata e ficou bem próximo do local, que foi preservado. Entretanto, as chamas chegaram ao Museu Aberto de Astronomia, vizinho à estrutura.
Crime
Colocar fogo em mato é crime e traz riscos para as pessoas, os animais e a flora. Os danos são irreparáveis.
Moradores podem entrar em contato com a Guarda Municipal pelo telefone 153 ou com a Polícia Militar pelo 190 se avistarem pessoas suspeitas de colocarem fogo em mato. E ao avistar uma queimada, é importante acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193.