O Ministério Público deflagrou nesta quinta-feira (6) a Operação Apropriação Cultural por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que tem como objetivo aprofundar as investigações sobre esquemas de desvio de recursos públicos na Secretaria de Cultura de Rio Claro.
As investigações mostraram índicios de crimes como corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, envolvendo um vereador que já integrou o Executivo, além de empresários do setor artístico.
Segundo informações, as empresas foram criadas e contratadas sem licitação, recebendo valores da prefeitura com a justificativa de que estimulava a cultura municipal. Porém parte dos recursos iam para conta pessoal do vereador.
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A Prefeitura de Rio Claro fez o pagamento de R$ 814.900,00 para as empresas investigadas entre 2022 e 2024. E por isso a justiça deferiu o sequestro de bens dos envolvidos no mesmo valor.
Busca e apreensão contra os investigados em Rio Claro
Mandatos de busca e apreensão foram realizados nesta quinta-feira (6) na casa dos investigados e no gabinete do vereador, sendo apreendidos celulares, documentos e uma arma de fogo que foi apresentada no polícia local.
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A justiça também concedeu a quebra do sigilo bancário e fiscal de todos os envolvidos.
O casal dono das empresas investigadas não foram encontrados pois estão fora do Estado, na Bahia.
Toda a operação contou com três promotores de justiça, um analista jurídico e 20 policiais militares do 10º Baep de Piracicaba.