A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta semana um projeto de lei que inclui no calendário oficial da cidade o ‘Dia da Cegonha Reborn’, data que reconhece o trabalho das artesãs que produzem bonecas hiper-realistas conhecidas como reborns.
A proposta, do vereador Vitor Hugo (MDB), tem como objetivo valorizar profissionais que se dedicam à criação de bonecas feitas à mão, com características extremamente reais. O projeto foi aprovado em segunda votação e aguarda a sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).
Conhecidas como “cegonhas reborn”, as artesãs responsáveis pela confecção desses bonecos afirmam que seu trabalho vai além do artesanato, sendo uma forma de acolhimento para mães enlutadas ou que não podem ter filhos.
O “Dia da Cegonha Reborn” será comemorado anualmente, caso sancionado, no dia 4 de setembro. A escolha do dia 4 de setembro remete a uma manifestação realizada em 2022, na qual um grupo de mulheres se reuniu para reivindicar o reconhecimento da profissão e do impacto positivo das cegonhas reborn na vida de muitas famílias.
Continua após a publicidade
A aprovação do projeto gerou repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões entre elogios às artesãs e críticas à prioridade legislativa do tema frente a outras demandas sociais.
Como surgiu e quanto custa um bebê reborn
O conceito começou com um grupo de artistas que, em busca de criar bonecas extremamente realistas, começaram a modificar bonecas de plástico tradicionais. O nome “reborn” (renascida) foi dado porque as bonecas, após serem reformadas, eram como se “renascessem” com uma nova identidade e aparência.
O preço de um bebê reborn pode variar bastante, desde modelos mais básicos, que podem ser encontrados por volta de R$ 500, até modelos mais elaborados e personalizados, com detalhes como veias e unhas, que podem chegar a custar R$5.000.